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    Programação celebra aniversários do Parque da Luz e Pinacoteca em SP

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    Incrustrados no centro da capital paulista, no caminho que antigamente levava à região da Serra da Mantiqueira, o Parque Jardim da Luz e a Pinacoteca de São Paulo chegam, respectivamente, aos 200 e aos 120 anos neste mês. Neste fim de semana, uma programação especial celebra esses aniversários, com portas abertas para a população.

    A área em que os dois equipamentos culturais estão, contínua à Estação da Luz, é um polo paulistano de cultura e educação, contando ainda com o Museu da Língua Portuguesa, a SP Escola de Dança e a Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim. 

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    Neste domingo, a Pinacoteca estará com todas as exposições abertas, com a entrada gratuita nos três prédios. 

    Já o Parque Jardim da Luz teve uma extensa programação no fim de semana. No sábado, houve apresentações musicais de Bicho de Pé e do Baile do Simoninha, no Palco Casa do Chá. Neste domingo, as apresentações musicais serão da Bachiana Filarmônica do SESI-SP, com o maestro João Carlos Martins, às 13h,  e de Luiza Lian e Bixiga 70, às 16h. 

    Parque Jardim da Luz

    O Parque Jardim da Luz inicialmente foi um horto imperial, fundado em 19 de novembro de 1798. Aberto ao público em 1925, tem um conjunto de coretos e pequenas alamedas, centenas de árvores de grande porte e um público eclético, atraindo turistas, interessados em arte e famílias da região, muitas delas com origem estrangeira, como bolivianos e coreanos.

    Há também espaço para crianças e para pets, além da proximidade com ruas de comércio popular da região, como a José Paulino, que vende tecidos e vestidos.

    Pinacoteca

    Hoje um museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, a Pinacoteca foi fundada em 15 de novembro de 1905. Seu prédio foi projetado inicialmente como sede do Liceu de Artes e Ofícios paulista. Inacabada, a edificação se tornou Pinacoteca há 120 anos, recebendo parte do acervo do Museu Paulista.

    Desalojada em 1930, quando o prédio foi cedido a um batalhão vindo do Paraná, sob o governo de Getúlio Vargas, também serviu de base de um dos pelotões formados durante a guerra civil em 1932, especialmente por ser a maior edificação próxima da Estação da Luz.

    Seu acervo foi, então, dispersado entre órgãos públicos e culturais até 1947, quando voltou à Avenida Tiradentes, onde permanece até hoje. Especializado em arte moderna e contemporânea, o equipamento cultural tem presença cativa na programação da cidade, com exposições temporárias e permanentes e papel central na pesquisa e preservação da arte.