Lideranças do PT se dizem confiantes de que o relator do PL Antifacção na Câmara, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), vai retirar os pontos polêmicos do texto, possibilitando sua votação.
A aposta de petistas ouvidos pela coluna é de que a “pressão social” fará efeito, e Derrite acabará optando por se esquivar das polêmicas e apresentar um relatório acordado com o governo Lula.
Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública do Governo de São Paulo
Fábio Vieira/Metrópoles
O secretário da Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite
Pablo Jacob/Governo de SP
Secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, no no Fórum Esfera neste sábado (7/6)
Reprodução/Youtube
Nas últimas 24 horas, o PT tem defendido que o texto de Derrite impediria a Polícia Federal de participar de operações contra o primeiro escalão de facções, o que atingiria inclusive políticos.
À coluna,o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, comparou o texto de Derrite à PEC da Blindagem, e criticou o relatório do deputado.
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O trecho que exige a autorização dos governos estaduais para operações da PF é uma das polêmicas apontadas por governistas na Câmara, que esperam que ele seja retirado completamente pelo relator.
Nos bastidores, lideranças do PT citam ainda outros pontos como sensíveis. Entre eles, o que equipara as penas de crimes cometidos por facções a de organizações terroristas.
