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    PT e PL negociam solução para um dos impasses no PL Antifacção

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    Lideranças do PT e do PL na Câmara negociam uma solução para um dos principais impasses em relação ao parecer do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) sobre o projeto Antifacção.

    Na quarta-feira (12/11), logo após Derrite pedir o adiamento da votação do projeto, o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (RJ), apontou que o relatório retirava verbas da Polícia Federal.

    3 imagensO líder do PT na Câmara, Lindbergh FariasGuilherme Derrite e Hugo MottaFechar modal.1 de 3

    Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)

    Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela2 de 3

    O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias

    KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo3 de 3

    Guilherme Derrite e Hugo Motta

    KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

    A reclamação era sobre um artigo que permite ao juiz alienar bens de pessoas jurídicas usadas por organizações criminosas, promovendo uma redistribuição de valores antes destinados à PF.

    “Em vez de fortalecer a PF, o texto promove uma fragmentação orçamentária em relação aos fundos que compromete a eficiência no enfrentamento às organizações criminosas de atuação interestadual”, disse Lindbergh.

    Logo após o adiamento da votação, o líder do PT foi procurado pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), principal partido de oposição na Câmara, para tratar da divergência sobre o texto.

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    Na conversa, Sóstenes afirmou ao petista que não há interesse em enfraquecer o orçamento da PF e que a intenção da oposição seria fortalecer os recursos para todos os órgãos de segurança.

    A previsão é de que o PL Antifacção seja votado na terça-feira (18/11). Até lá, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera que governo e oposição cheguem a um texto de consenso.