Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Bope, criticou Luciano Huck durante participação no programa The Noite, no SBT. Ele comentou a posição do apresentador sobre a recente operação policial no Rio de Janeiro, que resultou em 120 mortos, entre eles quatro agentes. Para Pimentel, Huck teria deixado de mencionar as famílias dos policiais ao lamentar a perda das mães.
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Quem é Rodrigo Pimentel
Rodrigo Pimentel nasceu no Rio de Janeiro em 2 de março de 1971. Serviu na Polícia Militar do estado e, entre 1995 e 2000, foi capitão do Bope, o Batalhão de Operações Policiais Especiais, antes de deixar a corporação em 2004.
Depois de sair da PM, dedicou-se à escrita, ao jornalismo e à consultoria. Ele é coautor do livro Elite da Tropa, obra que inspirou os filmes Tropa de Elite e Tropa de Elite 2. Também atuou como comentarista de segurança pública na Rede Globo, participando de telejornais como RJTV e Bom Dia Brasil.
Nos últimos anos, Pimentel voltou a aparecer com frequência em entrevistas e artigos sobre segurança pública no Brasil. Mais recentemente, passou a questionar posicionamentos de artistas ligados à Globo após críticas às operações policiais de grande impacto no Rio.
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Entenda a polêmica
Durante a entrevista no SBT, Pimentel relembrou um texto escrito por Luciano Huck em 2007, após ter um Rolex roubado em São Paulo. Na ocasião, o apresentador pediu mais ação policial e citou de forma elogiosa o personagem Capitão Nascimento, inspirado no próprio Pimentel. Segundo o ex-policial, a postura do comunicador teria mudado depois de ter sido vítima de assalto.
Ele destacou ainda que, no passado, Huck escreveu que o país precisava de uma “Elite da Tropa”, mencionando três assaltos ocorridos com ele e pessoas próximas no bairro dos Jardins. Para Pimentel, o tom do artigo indicava apoio a ações policiais mais firmes, o que contrastaria com as críticas atuais.
A fala de Luciano Huck
No Domingão exibido nesse mês, Huck lamentou os resultados da operação no Rio e afirmou que o modelo de segurança pública se repete sem apresentar soluções. Ele comentou a dor das famílias das vítimas e defendeu a necessidade de políticas eficazes para lidar com a realidade das comunidades, ressaltando a importância de combater o narcotráfico com ações consistentes.