Preta Gil, que morreu em julho deste ano após complicações de um câncer no intestino, expressou aos amigos o desejo de transformar parte de suas cinzas em diamantes. O pedido foi realizado recentemente, como mostrou o Fantástico nesse domingo (23/11), e as pedras foram entregues a pessoas escolhidas por ela antes de morrer.
Ao todo, foram criados 12 diamantes para amigos próximos. Outra porção das cinzas seguiu para Curitiba, onde um laboratório desenvolveu, inteiramente no Brasil, o diamante destinado à família Gil.
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Preta Gil com Gominho, Duh Marinho e e Jude Paulla
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Preta Gil e Gominho
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Preta Gil e a neta, Sol de Maria, estiveram juntas no camarote
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Sandra Gadelha e Preta Gil
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Preta Gil.
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Preta Gil.
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Preta Gil morreu no dia 20 de julho
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Preta Gil.
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Preta Gil.
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Os primeiros contemplados fazem parte de um grupo de amigos que se autodenominava Diamonds, formado por Duh Marinho, Gominho, Jude e Malu Barbosa. A neta da cantora, Sol de Maria, e sua mãe, Sandra Gadelha, também receberão diamantes. Além disso, um exemplar único será entregue aos demais familiares.
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Gominho exibiu a joia nas redes sociais e fez um relato emocionado: “Nossa amizade é igual diamante. Não quebra. A Preta é isso… Ninguém destrói, ninguém quebra. E ela era essa pessoa”.
Como os diamantes são criados
A cantora se interessou pelo processo ao descobrir que pedras preciosas podem ser produzidas em laboratório. Após sua morte, parte das cinzas foi enviada a um laboratório em São Paulo para iniciar a conversão do carbono em diamante, por meio de tecnologia que acelera o que a natureza leva milhões de anos para fazer.
A amostra passa por diversas queimas para eliminar compostos orgânicos como enxofre e potássio, até restar apenas o carbono. Segundo o químico Dennys Alves, o material, inicialmente em pó, é transformado em grafite e compactado em uma pastilha. Depois, vai para uma cápsula especial que pode atingir temperaturas entre 2 mil e 3 mil graus.
Na etapa seguinte, o material é submetido a uma prensa que simula pressão extrema, comparável a “todo o peso do Monte Everest na cabeça de uma agulha”. Em cerca de 60 horas, os átomos de carbono se reorganizam e formam o diamante bruto.
Com o material enviado para São Paulo, foram criados 12 diamantes destinados aos amigos, e outro laboratório, em Curitiba, produziu a peça exclusiva da família Gil. Após a formação, as pedras são lapidadas e polidas. Cada uma recebe um número de certificação gravado a laser, visível apenas com lupa de 40 vezes, além do nome da pessoa homenageada.

(@gominho)