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Quem são os chefões do CV transferidos para o presídio de Beira-Mar

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Quem são os chefões do CV transferidos para o presídio de Beira-Mar

Nesta quarta-feira (12/11), sete chefes do Comando Vermelho (CV) foram enviados para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Condenados a penas longas, eles têm ficha criminal extensa, tendo cometido diversos crimes quando atuavam pela facção criminosa ainda em liberdade.

Ainda que presos, os sete criminosos são apontados como lideranças ativas da facção e responsáveis pela comunicação entre as comunidades e a cúpula do tráfico no Rio de Janeiro (RJ).

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Conheça os chefões:

Condenado a 81 anos, quatro meses e 20 dias de prisão, ele é administrador da “caixinha” (fundo financeiro) do CV, com base em Resende.

Com pena de 60 anos, quatro meses e quatro dias de prisão, ele atua na comunidade do Sabão, em Niterói.

Condenado a 100 anos, dez meses e 20 dias de prisão, ele é chefe da facção na Baixada Fluminense.

Com pena de 65 anos, oito meses e 26 dias de prisão, ele é natural de Volta Redonda e integra a comissão da facção.

Criminoso condenado a 35 anos, cinco meses e 26 dias de prisão, “My Thor” é liderança no Morro Santo Amaro, Zona Sul do Rio.

Com pena de 34 anos e seis meses de prisão, “Choque” é ligado ao Complexo do Alemão.

O faccionado é condenado a 50 anos, dois meses e 20 dias de prisão e também atua no Complexo do Alemão.

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Marco Antônio Pereira Firmino da Silva (“My Thor”)

Reprodução/Web2 de 7

Eliezer Miranda Joaquim (“Criam”)

Reprodução/Web3 de 7

Fabrício de Melo Jesus (“Bicinho”)

Reprodução/Web4 de 7

Roberto de Souza Brito (“Irmão Metralha”)

Reprodução/Web5 de 7

Alexander de Jesus Carlos (“Choque”)

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Arnaldo da Silva Dias (“Naldinho”)

Reprodução/Web7 de 7

Carlos Vinícius Lírio da Silva (“Cabeça do Sabão”)

Reprodução/Web

Mesmo presídio de Beira-Mar

Os sete integrantes da cúpula do Comando Vermelho estavam presos em Bangu 1, no Complexo de Gericinó, e foram levados até a Base Aérea do Galeão, de onde embarcaram rumo ao Paraná.

Agora eles estão detidos na mesma unidade em que cumpre pena Fernandinho Beira-Mar, principal liderança da facção e primeiro preso a ocupar o sistema penitenciário federal, em 2006.

Apesar de estarem no mesmo presídio, os criminosos não terão contato com Beira-Mar nem entre si, segundo fontes do Ministério da Justiça e da Polícia Penal Federal, responsáveis pela operação de escolta.

A operação foi coordenada pela Polícia Penal Federal, que se deslocou ao Rio de Janeiro para conduzir os detentos sob rigoroso esquema de segurança.

A medida foi determinada pelo juiz Rafael Estrela Nóbrega, titular da Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), após pedido do Ministério da Justiça e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap-RJ).

O isolamento é uma das principais medidas do sistema federal para impedir a comunicação entre as lideranças e suas bases no crime organizado.

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