O corpo de Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, foi velado neste domingo (2/11), Dia de Finados, no Cemitério de Irajá, na zona norte do Rio. A jovem morreu após ser baleada na cabeça durante um tiroteio na Linha Amarela, na altura da Maré, na última sexta-feira (31/10).
O velório reuniu familiares, amigos e colegas de trabalho. Também estiveram presentes o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, e o cantor Buchecha, que cantou no casamento de Bárbara e do marido, em 2022. O artista foi ao local para prestar solidariedade à família.
“Cantei no casamento deles, pessoas incríveis […] Nos deixa tão cedo, por conta dessa violência que parece não ter fim. A gente precisa de uma resposta, de um basta. Queremos um Rio de Janeiro de paz”, afirmou.
Assista:
O secretário esteve presente para prestar condolências a mãe da jovem, Beth, funcionária antiga da rede municipal de ensino.
“Não é a ordem natural da vida uma mãe ter que enterrar uma filha, especialmente numa circunstância como essa. A Bárbara era uma menina cheia de vida, criada em um lar de educadores. A Beth é nossa gerente de recursos humanos, a irmã dela dirige uma creche da rede. É de cortar o coração. A gente está buscando dar todo apoio possível à família nesse momento de tanta dor”, disse o secretario.
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O crime
De acordo com a Polícia Militar, Bárbara estava no banco traseiro de um carro por aplicativo quando foi atingida durante um confronto armado próximo à Rua Praia de Inhaúma, no Complexo da Maré, zona norte.
A vítima voltava para casa depois do trabalho. Segundo a família, ela havia sido recentemente promovida no banco onde trabalhava e fazia planos de ter filhos e comprar a casa própria.
Bárbara Borges e marido
Reprodução/Redes sociais
Bárbara Borges e marido
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Bárbara Borges e marido
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Bárbara Borges e marido
Reprodução/Redes sociais
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Bárbara Borges
Reprodução/Redes sociais
Bárbara Borges
Reprodução/Redes sociais
Bárbara Borges
Reprodução/Redes sociais
O marido de Bárbara, que estava em São Paulo no momento do crime, só soube do paradeiro da esposa ao verificar que a localização de seu celular constava dentro do Hospital Federal de Bonsucesso, para onde ela foi levada. “Achamos que ela tivesse passado mal, que estivesse ferida… Mas ela já chegou praticamente morta”, contou a sogra, Andréia Assis.
Ainda segundo a PM, a troca de tiros ocorreu entre criminosos de facções rivais. No local, policiais encontraram duas pessoas feridas dentro de um carro e apreenderam um fuzil. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
