O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou, nesta quinta-feira (6/11), que a Rússia lançou cerca de 135 drones de ataque contra cidades ucranianas. Desde quarta-feira (5/11), os drones bombardearam a região de Dnipropetrovsk. Cerca de oito pessoas ficaram feridas em outra cidade, Kamianske.
Em um comunicado, Zelensky afirmou que um dos ataques atingiu um prédio residencial e a infraestrutura ferroviária local. Os socorristas conseguiram resgatar cinco pessoas dos escombros.
Desde quarta-feira (5/11), os drones bombardearam a região de Dnipropetrovsk. Cerca de oito pessoas ficaram feridas em outra cidade, Kamianske.
Divulgação/Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia
Os drones também atingiram as regiões de Sumy, Kharkiv e Chernihiv
Divulgação/Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia
Segundo Zelensky, os alvos dos ataques foram infraestruturas
Divulgação/Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia
Drone atinge prédio residencial na Ucrânia
Divulgação/Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia
Os drones também atingiram as regiões de Sumy, Kharkiv e Chernihiv. Segundo Zelensky, os alvos dos ataques foram infraestruturas críticas e “tudo o que sustenta a vida pacífica cotidiana”.
“O fato de os russos continuarem atacando o setor energético e civis mostra, mais uma vez, que a pressão atual ainda é insuficiente”, pontuou o presidente ucraniano.
Leia também
-
Zelensky anuncia reforço da defesa aérea da Ucrânia com Patriots
-
Zelensky condena novos ataques russos: “O mundo precisa responder”
-
Rússia alerta que dinheiro do Ocidente à Ucrânia pode agravar guerra
-
Rússia acompanha Venezuela em meio a tensão com EUA, diz porta-voz
Ele acrescentou que é importante que os Estados Unidos, a Europa e o G7 mantenham o trabalho de sanções e tarifas sobre o comércio de energia e o setor financeiro da Rússia.
“Moscou precisa finalmente compreender a seriedade da Europa em relação à sua própria defesa”, afirmou Zelensky.
Ele também afirmou que aguarda a implementação da solução técnica contra a Rússia.
Mísseis Tomahawk
O ataque acontece em meio às discussões entre Kiev e Washington sobre o possível fornecimento de mísseis de longo alcance, capazes de atingir alvos a até 2,5 mil quilômetros.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou a alertar sobre as possíveis consequências de um ataque ucraniano com mísseis Tomahawk, de fabricação norte-americana.