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    Saiba quem era o brasiliense morto na megaoperação do Rio contra o CV

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    A megaoperação Contenção, deflagrada na última terça-feira (28/10) nos complexos da Penha e do Alemão, deixou um saldo de 117 criminosos mortos. Entre eles, um nome que acendeu novo alerta nas forças de segurança da capital federal: Erick Vieira de Paiva (foto em destaque), 21 anos, morador de Sobradinho II. O brasiliense foi oficialmente identificado entre os mortos.

    A coluna apurou com exclusividade que Erick, apesar de jovem, já acumulava histórico criminal no Distrito Federal. A Polícia Civil do DF (PCDF) foi acionada pela Polícia Civil do Rio para colaborar na investigação sobre os vínculos dele com o Comando Vermelho, que vem atraindo criminosos de outras unidades da federação para integrar o braço fluminense da facção.

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    Prisão

    De acordo com apurado pela coluna, a última ocorrência em nome de Erick foi registrada em maio deste ano, na Avenida Comercial do Lago Norte. Naquele dia, ele estava dentro de um ônibus quando se sentou ao lado de uma mulher e passou a provocá-la com insistência. Em determinado momento, deitou no colo da passageira, que tentou se afastar.

    Um homem interveio para defendê-la e acabou brutalmente espancado. Erick desferiu uma joelhada que abriu um corte no supercílio da vítima.

    Quando policiais militares chegaram ao local, Erick reagiu com ameaças: “Vem que eu vou matar todo mundo.” Ele foi preso por lesão corporal, resistência, desobediência e desacato.

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    Corpos enfileirados na Praça São Lucas

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    No dia seguinte, já dentro da carceragem da PCDF, se envolveu em outra briga, também marcada por agressões contra outro detento.

    DF na mira do crime organizado

    A PCDF agora investiga se Erick deixou o DF para se integrar à estrutura do Comando Vermelho, facção que, segundo dados apresentados pelas autoridades fluminenses, transformou o Rio em um centro nacional de treinamento e comando, atraindo criminosos de vários estados.

    A megaoperação Contenção apontou que pelo menos 40 dos mortos eram de fora do Rio, incluindo integrantes do Pará, Amazonas, Bahia e Goiás.

    Fontes ouvidas pela coluna afirmam que esse cruzamento de dados e perfis criminais está sendo tratado com prioridade pela polícia brasiliense, diante do risco de expansão do CV na capital federal.