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    Sem quórum, Alesp adia votação sobre fim da Fundação do Remédio Popular

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    Os deputados estaduais adiaram, nesta terça-feira (4/11), a votação do projeto de lei proposto pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a extinção da Fundação para o Remédio Popular (Furp). Os parlamentares não conseguiram preencher o quórum mínimo na votação de requerimentos sobre o método de votação e, portanto, o texto principal nem foi ao plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

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    Segundo o governo de São Paulo, o Instituto Butantan vai absorver os empregos, os equipamentos e também a fabricação dos medicamentos, que distribui remédios gratuitos a mais de 500 municípios paulistas.

    A oposição diz ter acordo para derrubar um dos artigos do projeto de lei que prevê a alienação dos imóveis da Furp, o que abre uma discussão sobre o destino dos laboratórios. A alternativa mais provável é que um novo projeto de lei seja apresentado para a destinação dos imóveis.

    Onde ficam os laboratórios da Furp

    O órgão mantém laboratórios públicos em Américo Brasiliense, na região de Araraquara, e em Guarulhos, na Grande São Paulo. O laboratório da região metropolitana é o mais cobiçado. O terreno fica em uma região central e valorizada pelo mercado imobiliário. A área total é de cerca de 20 mil m², dos quais 40 mil m² são construídos.

    Os contratos de trabalho vigentes da Furp serão mantidos e todos os direitos e deveres trabalhistas transferidos para a Secretaria Estadual da Saúde. O destino mais provável é o Instituto Butantan. Atualmente, são 490 funcionários ativos na Furp. Em 2021, eram cerca de 1,2 mil.