A força criativa de Sergio Camargo desembarca em Brasília em uma exibição totalmente nova, dedicada a revisitar e iluminar diferentes fases de seu percurso artístico. Promovida pelo Metrópoles e em cartaz a partir de 3 de dezembro, a mostra toma o Foyer da Sala Villa-Lobos, no grandioso Teatro Nacional, e reinventa o ambiente ao convidar o público para uma experiência imersiva nas formas, ritmos e superfícies que marcaram a produção do escultor.
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A partir de 3 de dezembro, a mostra É Pau, É Pedra… abre para visitação gratuita, oferecendo ao público a chance de se aproximar da poética particular de Camargo. Reunindo obras que evidenciam seus gestos mais característicos — como o diálogo entre módulos, superfícies recortadas e composições em ritmo quase hipnótico — a exposição revela o equilíbrio preciso entre rigor formal e sensibilidade que orienta sua pesquisa escultórica.
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A exposição será aberta ao público no dia 3 de dezembro
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A exposição no DF é promovida pelo Metrópoles
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O artista morreu em 1990
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Sergio Camargo é um dos poucos brasileiros com trabalhos no MoMA, em Nova York
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A exposição será no Foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional
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Obras icônicas do artista já foram vendidas por milhões e estão espalhadas pelo mundo
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Sergio Camargo é considerado um dos mais premiados escultores brasileiros
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O curador da mostra, Marcello Dantas, revela que a exposição foi concebida como um percurso do olhar, um convite para compreender a coerência e a amplitude da pesquisa de Sérgio Camargo.
“A exposição celebra essa harmonia entre música e escultura, entre ritmo e luz — lembrando-nos que, em Camargo, como em Jobim, o Brasil se traduz na inteligência do olhar e na delicadeza do silêncio”, destaca.
Dantas comenta que a exposição será organizada em núcleos, que detalha melhor abaixo. Confira!
- Relva – o mármore de Carrara como origem e substância: o ponto onde a luz se torna matéria.
- Urbe – maquetes e estudos geométricos dispostos como uma cidade em miniatura, revelando a arquitetura de seu pensamento.
- Jardim Suspenso – o uso do mármore negro belga como contraponto à luz branca, explorando o reflexo e a sombra.
- Relevantes – o nascimento dos relevos brancos, em que a luz substitui a cor e o olhar torna-se movimento.
- Xadrez – o raciocínio escultórico transposto em jogo: a precisão como gesto poético.
- Corpo – as figuras femininas em bronze que antecedem a abstração, o corpo como origem da forma.
- Atelier – a reconstrução simbólica de seus espaços de criação — da Itália a Jacarepaguá — como lugares de contemplação.
- Pai – o documentário Se meu pai fosse de pedra, dirigido por Maria Camargo, que revela o artista através do olhar da filha.
A exposição comtemplará toda a história de Sergio Camargo
Exposição É Pau, É pedra…, de Sergio Camargo
A partir de 3 de dezembro, os visitantes serão convidados a entrar em um percurso que revela outra dimensão da obra de Sergio Camargo. A mostra apresenta um passeio por seu trabalho, criando uma experiência que brinca com percepções e contrastes. A programação segue aberta ao público até 25 de fevereiro.
Para receber essa imersão inédita, o espaço escolhido foi o Foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional de Brasília. Depois de servir de cenário ao vibrante Metrópoles Catwalk, o local ganha uma ambientação completamente nova, pensada para destacar a força visual e a arquitetura precisa das peças do escultor.
Serviço
Exposição “É Pau, é Pedra…”, de Sergio Camargo, realizada pelo Metrópoles
Visitação de 3 de dezembro a 25 de fevereiro, no Foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional
