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    Síria vai combater o Hamas e Hezbollah após queda de Assad

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    Como parte do realinhamento da Síria após a queda de Bashar al-Assad, o país passará a atuar contra grupos armados antes apoiados por Damasco, como o Hamas, Hezbollah e a Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC). A informação foi divulgada pelo enviado especial de Donald Trump para assuntos sírios, Tom Barrack, nesta quinta-feira (13/11).

    A declaração do diplomata norte-americano, que atua como embaixador dos EUA na Turquia, aconteceu após o encontro entre Trump e o novo presidente da Síria, o ex-jihadista Ahmed al-Sharaa, na Casa Branca.

    “Damasco agora nos ajudará ativamente a confrontar e desmantelar os remanescentes do ISIS, da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), do Hamas, do Hezbollah e de outras redes terroristas, e se manterá como um parceiro comprometido no esforço global para garantir a paz”, declarou o enviado especial de Trump para a Síria.

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    Antes da ascensão de al-Sharaa ao poder, o antigo regime da Síria, dominado pela família Assad, possuía laços com o grupo armado libanês, uma relação conturbada marcada por altos e baixos com o Hamas, e manteve uma aliança estratégica com o Irã.

    Com a queda de Bashar al-Assad, porém, a Síria tem buscado uma maior aproximação com países do Ocidente — antes vistos como rivais.