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STF tem maioria contra revisão da vida toda, sem devolução de valores

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STF tem maioria contra revisão da vida toda, sem devolução de valores

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (21/11), para manter o entendimento contrário à chamada revisão da vida toda do INSS. Apesar disso, os ministros decidiram que os segurados que receberam valores decorrentes de decisões judiciais até 5 de abril de 2024 não terão de devolver o dinheiro.

Revisão da vida toda

O tema voltou ao plenário devido aos embargos de declaração apresentados no processo. A discussão envolve se contribuições feitas ao INSS antes de julho de 1994 poderiam ser incluídas no cálculo das aposentadorias, o que aumentaria o valor recebido por parte dos beneficiários.

A controvérsia ganhou força porque o STF chegou a considerar, em 2022, que a revisão era constitucional. Mesmo sem a decisão ter entrado em vigor, milhares de aposentados acionaram a Justiça e obtiveram decisões favoráveis em primeira instância. No ano passado, porém, o tribunal mudou de posição ao entender que o segurado não pode escolher a regra mais vantajosa para o cálculo, inviabilizando a revisão.

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Nesta sexta, o relator, ministro Alexandre de Moraes, ajustou o entendimento para alinhá-lo à posição consolidada mais recentemente pela Corte. No plenário virtual, acompanharam o relator os ministros Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques e Luís Roberto Barroso.

Houve divergência apresentada pelo ministro André Mendonça e pela então ministra Rosa Weber, que participou da análise antes de se aposentar. O julgamento está previsto para terminar na próxima terça-feira (25/11).

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