Um homem se apresentou à Polícia Militar nesta quarta-feira (26/11) alegando ter participado do assassinato do cabeleireiro José Roberto Silveira, de 59 anos, encontrado amarrado e morto em sua casa na zona oeste de São Paulo no último sábado (22/11). José Roberto era proprietário de um salão no Alto de Pinheiros, onde também morava.
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José Roberto Silveira tinha 59 anos
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Ele era conhecido como Betto
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O cabeleireiro encontrado morto em 22 de novembro
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Estava solteiro há pouco tempo e marcando encontros com homens via aplicativos de relacionamento
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Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito compareceu espontaneamente à sede do batalhão, afirmando ser um dos responsáveis pelo homicídio do cabeleireiro. No entanto, após análise da autoridade policial, verificou-se que as informações apresentadas pelo suspeito não condiziam com as apurações do inquérito do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP)
De acordo com a Polícia Militar, o homem se apresentou na delegacia exibindo sinais de comportamento psicótico. Por conta disso, ele foi liberado e será acompanhado por profissionais de saúde, recebendo os cuidados psiquiátricos necessários.
Relembre o caso
- O cabeleireiro José Roberto Silveira, de 59 anos, foi encontrado morto no último sábado, 22 de novembro, dentro de sua casa no bairro Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo;
- O corpo apresentava os punhos e as pernas amarrados, estava amordaçado com uma toalha e tinha hematomas nos braços, nos ombros e na região do nariz;
- Desde o início dos anos 2000, o cabeleireiro comandava um salão no Alto de Pinheiros, no térreo do sobrado em que morava com a mãe, de 98 anos;
- O caso é investigado como homicídio pelo 14º Distrito Policial de Pinheiros, que solicitou o apoio ao DHPP
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As autoridades reuniram imagens de câmeras de segurança que registraram a movimentação na residência e buscam identificar dois suspeitos flagrados saindo do imóvel no final da madrugada de sábado. Além disso, exames periciais foram solicitados para auxiliar na identificação das circunstâncias da morte.
A investigação também conta com dados fornecidos pela locadora do carro alugado pela vítima, que disponibilizou um relatório de geolocalização do veículo, detalhando os horários de saída e retorno do cabeleireiro para sua residência. Todas as informações estão sendo cruzadas para reconstruir a linha do tempo do crime e identificar os responsáveis.
