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Suspeitos de matar padre queriam promover festas na casa da vítima

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Suspeitos de matar padre queriam promover festas na casa da vítima

Além de roubar um jeep renegade do padre Alexsandro da Silva Lima (foto em destaque), de 44 anos, os suspeitos por trás de sua morte queriam, segundo a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul (PCMS), usar a residência em que o religioso vivia para promover festas e encontro com amigos.

O padre foi vítima de um crime bárbaro ocorrido na última sexta-feira (14/11). Ele teve sua casa invadida e acabou morto com golpes de martelo e facadas em diversas partes do corpo. Posteriormente, foi enrolado em um tapete e descartado em uma área de mata, na zona rural de Dourados (MS).

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Em coletiva de imprensa concedida na manhã desta segunda-feira (17/11), as autoridades responsáveis pelo caso afirmaram que os suspeitos planejaram roubar o carro para vendê-lo por cerca de R$ 40 mil a um comprador que reside no Paraguai. Eles roubaram ainda o celular do religioso, entre outros objetos.

Conforme revelado pelos investigadores, os detidos pretendiam usar a casa onde o padre vivia, pelo máximo de tempo possível, para promover festas e eventos entre amigos.

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Cinco pessoas foram detidas por envolvimento no caso

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padre Alexsandro da Silva Lima

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O padre tinha 44 anos

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Crime planejado

Segundo a PCMS, o assassinato do padre foi planejado e teve a participação de cinco pessoas, sendo três adolescentes.

Os investigadores prenderam, até o momento, Leanderson de Oliveira Junior, de 18 anos, João Victor Martins Vieira, também de 18, e apreenderam três adolescentes.

O delegado Lucas Albe Veppo, à frente das investigações, afirmou que o padre foi morto dentro de casa, em Dourados, com golpes de marreta na cabeça e facadas no pescoço e no peito. O corpo do religioso foi encontrado enrolado em um tapete, com cortes profundos no pescoço e ferimentos na cabeça.

As investigações constataram que Leanderson, com a ajuda de um dos adolescentes, que tem 17 anos, planejou roubar o carro do padre, um Jeep Renegade. A ideia era levar o veículo ao Paraguai, onde eles o venderiam por cerca de R$ 40 mil. Ambos teriam articulado detalhes da ação.

Um dos adolescentes confessou à polícia que desferiu golpes na vítima enquanto estava sob efeito de bebida alcoólica. Depois do crime, a dupla retirou o corpo da casa e o abandonou em uma área de mata.

Duas adolescentes, de 16 e 17 anos, foram apreendidas sob suspeita de terem auxiliado na limpeza da cena do crime e no transporte de objetos roubados.

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