Vamos apimentar as coisas no quarto, e não na Terra, que tal? Nesta semana ocorre a COP 30 em Belém, e muitas pessoas estão trabalhando em decisões para o futuro climático do mundo. Se você já parou para pensar em como reduzir sua pegada de carbono, é bem provável que mudar sua vida sexual nunca tenha entrado na sua lista de prioridades — embora devesse, na verdade — e aqui está o porquê.
Leia também
-
Ficar sem sexo pode fazer mal para a saúde ou bem-estar? Entenda
-
Existem 4 tipos de orgasmo; sexóloga revela como chegar em cada um
-
Tesão diferente: conheça o fetiche em morder e ser mordido no sexo
Além da moda sustentável, os defensores do meio ambiente agora endossam a adoção de uma vida sexual sustentável — que envolve o uso de brinquedos sexuais, lubrificantes, preservativos e outros produtos semelhante com uma pegada mais ecológica, para reduzir o impacto ambiental.
O bem-estar sexual é considerado um dos pilares da boa saúde pela OMS
Getty Images
O uso de camisinhas previne, além de gravidez, diversas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)
A atividade sexual deve ser prazerosa em todas as etapas da vida
Reprodução
Cuidar da saúde sexual é importante para o bem-estar mental, psicológico e emocional
Getty Images
Diariamente, a Pouca Vergonha, coluna de sexo do Metrópoles, traz dicas para melhorar sua vida sexual
Getty Images
Pessoas sexualmente ativas devem fazer exames médicos periodicamente para assegurar a saúde
Getty Images
Brasileiro inicia vida sexual aos 18 anos e tem, em média, 10 parceiros na vida, indica pesquisa conduzida pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
Getty Images
O sexo é considerado uma atividade física
Getty Images
Dito isso, o sexo ecológico não deve se concentrar apenas no que devolvemos ao planeta, mas também no que acabamos colocando em nossos corpos, sob rótulos atraentes como “potente” e “aventureiro”.
A boa notícia é que o ato sexual, em si, não é nada ruim para o meio ambiente. A má notícia é que, normalmente, produtos como camisinha, embalagens de lubrificante e o silicone dos sex toys podem ser nocivos ao planeta, sobretudo se descartados de forma incorreta.
A ginecologista e sexóloga Maria Carolina Dalboni comenta que o eco-sex envolve todas as formas de fazer sexo. A meta é reduzir o impacto ambiental. Para isso, a médica recomenda o uso de preservativos sustentáveis e biodegradáveis, feitos de látex natural ou materiais alternativos.
Maria Carolina também acrescenta que é importante pensar nos materiais usados. “É importante tentar usar materiais reciclados, mas não só o conteúdo, no caso de lubrificantes, como também a embalagem.”
