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Tarcísio diz que polícia de SP apreendeu cerca de 200 fuzis em 2025

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Tarcísio diz que polícia de SP apreendeu cerca de 200 fuzis em 2025

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta segunda-feira (3/11) que as forças de segurança do estado contabilizam cerca de 200 fuzis apreendidos em posse de criminosos em 2025.

Desse total, cerca de 80 unidades foram encontradas em uma fábrica clandestina desmantelada em operação policial realizada no final de agosto em Santa Bárbara d’Oeste, no interior paulista. A ação foi feita em conjunto entre a Polícia Militar de São Paulo e a Polícia Federal.

“Nós tínhamos 80 fuzis ali prontos para ser despachados para o crime organizado. Ao longo deste ano, nós já tivemos 10 mil apreensões de armas aqui no estado de São Paulo. Praticamente 200 fuzis foram apreendidos, tirados de circulação. A gente se surpreende, sim, com a ousadia dos criminosos que estão fazendo cópias de produtos de linha internacional, que são fabricados no exterior”, disse o governador durante agenda de entrega de moradias na capital paulista.

De acordo com Tarcísio, parte do armamento apreendido do Comando Vermelho (CV) durante a megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro da semana passada, além do exterior, podem ter chegado na mão dos criminosos a partir de outros estados, como São Paulo.

“As armas não são produzidas no Rio de Janeiro. Muitas vezes são produzidas em outros estados por meio dessa falsificação e também fora do Brasil. E aí tem uma questão de vigilância de fronteira que sempre tem que vir à tona. É um desafio de efetivo, de tecnologia e de aplicação de recursos. Temos que ter a capacidade de vigiar essa faixa enorme de fronteira seca, vigiar os rios da região amazônica, as entradas e saídas em portos importantes, como o Porto de Santos“, disse o governador.

Liberação de Derrite

Críticas ao projeto

A mudança de enquadramento, contudo, vai em direção oposta ao que defende o governo Lula (PT), que entende que organizações como o PCC e o CV não podem ter essa classificação por não terem inclinação ideológica.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, já se manifestou no passado contra o projeto. Segundo ele, a medida relativiza o entendimento sobre organizações terroristas:

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“Grupos terroristas são aqueles que causam perturbação social, política grave e têm uma inclinação ideológica. Isso não acontece com as organizações criminosas, que são relativamente fáceis de se identificar porque praticam crimes que estão capitulados no Código Penal e na legislação extravagante. Grupos terroristas são organizações de outra natureza, e não temos nenhuma intenção de confundir os dois conceitos”, afirmou Lewandowski em 23 de outubro.

Críticos da proposta também afirmam que o texto pode abrir brecha para “intervenções estrangeiras” no Brasil. Nas últimas semanas, o governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, vem promovendo operações navais contra supostos “narcoterroristas” nas costas da Colômbia e da Venezuela.

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