Goiânia – A Justiça determinou a prisão do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, por uma dívida de mais de R$ 1 milhão de pensão alimentícia para a ex-esposa, Andressa Mendonça. A decisão foi emitida pela 6ª Vara da Família de Goiânia. O mandado determina a prisão por 70 dias.
O valor total da dívida de alimentos é de R$ 1.175,302.92, que não poderá ser parcelado, segundo o mandado. De acordo com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), o processo acontece em segredo de justiça.
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Prisão por tempo determinado
O mandado de prisão foi compartilhado pela defesa de Carlilnhos Cachoeira. O documento foi publicado nessa terça-feira (25/11). Segundo a decisão, após o prazo da prisão civil, Carlos deverá ser solto.
Segundo o advogado de Carlinhos Cachoeira, Arthur Paulino, a defesa irá se manifestar nos autos.
Idas e voltas
Carlinhos Cachoeira e Andressa Mendonça tiveram uma relação de mais de 10 anos. Eles oficializaram a união em dezembro de 2012, no condomínio de luxo em que moravam na capital goiana. Durante a cerimônia, Carlinhos chegou a beijar o pé de Andressa. O casal chegou a terminar o relacionamento em 2015, mas reatou um mês depois.
Em julho de 2024, após a separação do casal em 2022, o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Goiânia (GO) deferiu medidas protetivas de urgência em desfavor de Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinho Cachoeira, após a ex-mulher dele registrar boletim de ocorrência por uma série de ameaças.
Eles são pais de uma criança de 9 anos. Atualmente, os dois brigam na Justiça por partilhamento de bens e por dívidas de pensão alimentícia.Várias mensagens foram anexadas no âmbito do processo.
As ameaças ocorreram de forma verbal, por áudios no celular, e de forma física. Segundo a vítima, Carlinhos Cachoeira a impediu de acessar o local de trabalho dela. A advogada descreve também que o ex-companheiro estaria usando até a atual namorada, que é viúva do ex-miliciano Adriano da Nóbrega, para intimidá-la.
O contraventor Carlinhos Cachoeira foi preso em decorrência da Operação Monte Carlo, deflagrada em 2012 pela Polícia Federal. A ação desmantelou o cartel de jogos de azar e esquema de máquinas caça-níquel lideradas por Cachoeira em Goiás e no Distrito Federal.