MAIS

    Tremembé: mãe de Isabella Nardoni faz novo desabafo sobre a série

    Por

    Ana Carolina Oliveira voltou a falar sobre a repercussão da série Tremembé, do Prime Video, nessa segunda-feira (17/11). Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, ela disse que a produção reacende lembranças dolorosas do assassinato da filha, Isabella Nardoni, ocorrido em 2008.

    Segundo Ana Carolina, ver o caso retratado em uma obra de entretenimento faz com que o sofrimento retorne.

    Leia também

    “É doloroso perceber que, enquanto para muitos parece apenas uma série, para mim é o pior dia da minha vida sendo revivido. A verdadeira história não é sobre quem cometeu o crime, mas sobre uma criança que teve sua vida brutalmente interrompida”, afirmou.

    4 imagensAna Carolina Oliveira e Isabella NardoniAna Carolina Oliveira e Isabella Nardoni em imagem gerada por IANardoniFechar modal.1 de 4

    2 de 4

    Ana Carolina Oliveira e Isabella Nardoni

    Reprodução/X3 de 4

    Ana Carolina Oliveira e Isabella Nardoni em imagem gerada por IA

    Reprodução/Instagram4 de 4

    Nardoni

    Divulgação/Prime Video

    A vereadora também criticou a forma como criminosos acabam recebendo atenção do público: “Gostaria que parassem de romantizar criminosos”, disse, ressaltando que o país ainda não avançou como deveria na proteção de crianças e adolescentes.

    Ela reforçou ainda que evita assistir à série para preservar sua saúde mental. “Diferente de quando eu decido falar sobre a Isabella ou a minha dor, ali não é a minha voz. Prefiro não assistir para preservar minha saúde emocional e proteger algo que foi real e devastador”, declarou.

    Ana Carolina destacou que o foco das discussões não deve se desviar das vítimas. “Meu ponto principal é que criminosos não se tornem celebridades, como temos visto acontecer”, afirmou.

    Por fim, ela cobrou mais responsabilidade de produtores ao lidar com narrativas inspiradas em crimes reais: “Precisamos de leis mais firmes, penas cumpridas integralmente e de uma sociedade que valorize a vida, e não o crime”.