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Trisal é denunciado por tortura após jovem de 16 anos fugir de cárcere

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Trisal é denunciado por tortura após jovem de 16 anos fugir de cárcere

A mãe de uma adolescente de 16 anos, o padrasto da jovem e uma mulher foram presos em Goiânia por manter a garota em cárcere privado por dois anos. O trisal foi detido na sexta-feira (21/11), após a vítima conseguir fugir e pedir ajuda a uma testemunha, em uma parada de ônibus. Desesperada, a jovem pediu que ela ligasse para o pai dela. Além da adolescente, uma criança de 8 anos – filha da outra mulher também foi resgatada.

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Informações da Polícia Militar de Goiás e do Conselho Tutelar indicam que a adolescente, que morava no Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, antes do cárcere, sofreu tortura e agressões constantes. Segundo o conselheiro tutelar Rondinelly Ná Barbosa, um celular apreendido continha vídeos das meninas, menores de idade, nuas.

A adolescente de 16 anos também relatou punições severas por motivos banais, como ficar sem banho, passar a noite de joelhos e ficar até três dias sem se alimentar. A jovem informou também que era agredida com cabos elétricos, madeiras, tubos de PVC e queimaduras por cigarro.

Veja imagens: 

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Machucados

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Hematomas nas pernas

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Foto das costas da adolescente

Imagem cedida ao Metrópoles

A adolescente foi levada ao hospital da mulher e passou por exames no Instituto Médico Legal (IML) para avaliação das lesões e possível violência sexual. Após ser acolhida e atendida pelo Conselho Tutelar, agora ela está com o pai. Ele revelou que a ex-mulher o impedia de manter contato com a filha após o divórcio, mudando-se de Novo Gama para Goiânia e dificultando a comunicação.

A outra criança, de 8 anos, é filha de uma das mulheres e relatou ao Conselho Tutelar que não gostaria de voltar a morar com a mãe. A menina também relatou rotina de agressões e torturas. A criança, que não tem parentes na cidade, está em uma instituição de acolhimento.

O caso está sob investigação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A adolescente conseguiu uma medida protetiva contra a mãe, o padrasto e a outra mulher envolvida.

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