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Trump confirma conversa com Maduro em meio à escalada militar

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Trump confirma conversa com Maduro em meio à escalada militar

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou ter conversado por telefone com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, em meio à escalada militar travada pela Casa Branca no mar do Caribe. A confirmação foi dada pelo republicano a jornalistas, neste domingo (30/11), quando ele estava a bordo do avião presidencial, a caminho de Washington após passar o Dia de Ação de Graças na Flórida.

A conversa entre Trump e Maduro começou a ser ventilada nos bastidores da diplomacia norte-americana, gerando expectativa sobre a possibilidade do início de uma negociação entre Washington e Caracas. Nos últimos dias, os EUA ordenaram o fechamento do espaço aéreo da Venezuela, o que acendeu alertas sobre um eventual ataque militar ao país.

“Eu não quero comentar sobre, mas a resposta é sim”, disse Donald Trump ao ser perguntado se a ligação ocorreu.

O republicano não deu mais detalhes sobre o diálogo. Segundo o New York Post, Trump teria orientado Maduro a deixar a Venezuela imediatamente para proteger a si mesmo e sua família. O venezuelano, segundo a publicação, teria exigido manutenção do controle militar no país e anistia, em troca de eleições livres.

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De acordo com a imprensa norte-americana, a tensa conversa ocorreu na semana passada, ou seja, antes da ordem de fechamento do espaço aéreo e, até mesmo, de um avião já utilizado por Maduro pousar numa cidade localizada na fronteira com o Brasil, o que gerou especulações sobre o paradeiro do líder venezuelano.

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Registro de voo de avião da Venezuela já utilizado por Maduro

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Registro de voo de avião da Venezuela já utilizado por Maduro

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Presidente da Venezuela, Nicólas Maduro

Jesus Vargas/Getty Imagens4 de 4

Venezuela realizou eleição em Essequibo, território da Guiana

Zurimar Campos/Presidência da Venezuela

Investida militar

Trump chegou a dizer, na última semana, que ataques terrestres a carteis de drogas da Venezuela poderiam ocorrer “muito em breve”. Desde o início da escalada militar, os EUA começaram a explodir embarcações civis no Atlântico e no Pacífico, sob o pretexto de combate ao transporte de drogas.

O país enviou, também, o maior porta-aviões do mundo para o Mar do Caribe, o que gerou alerta na região sobre uma possível invasão.

O Brasil, considerado uma liderança diplomática da região, observa atentamente a situação. Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter rompido relação com Maduro ao não reconhecer a última eleição na Venezuela, o petista recriminaria uma ofensiva militar dos EUA.

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