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Trump sanciona lei que encerra shutdown mais longo da história dos EUA

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Trump sanciona lei que encerra shutdown mais longo da história dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou na madrugada desta quinta-feira (13/11), no horário de Brasília, o projeto de lei que garante o financiamento do governo federal para o ano fiscal de 2026, encerrando o shutdown mais longo da história do país, que durou 43 dias e paralisou parcialmente parte dos serviços públicos.

“É uma honra sancionar esta lei incrível e fazer com que nosso país volte a funcionar”, declarou Trump. “Com a minha assinatura, o governo federal retomará suas operações normais e minha administração, juntamente com nossos parceiros no Congresso, continuará trabalhando para reduzir o custo de vida, restaurar a segurança pública e tornar a América acessível novamente para todos os americanos”, complementou ele.

Confira:

BREAKING: President Trump signs the bill to officially END the Democrat government shutdown

“It’s an honor now to sign this incredible bill, and get our country working again.” pic.twitter.com/Y7e7ZmHbUE

— Rapid Response 47 (@RapidResponse47) November 13, 2025

A proposta recebeu 222 votos favoráveis e 209 contrários em votação na Câmara dos Representantes. O acordo foi costurado entre parlamentares republicanos e um grupo centrista de democratas. Seis democratas apoiaram o texto, enquanto dois republicanos se posicionaram contra.

Antes, a proposta já havia passado pelo Senado na segunda-feira (10/11), onde recebeu 60 votos a favor, o mínimo necessário para seguir para apreciação da Câmara, e 40 contra.

Crise nos EUA

O projeto aprovado após semanas de negociações garante recursos para o funcionamento do governo até 30 de janeiro de 2026. Até lá, o Congresso precisará votar um novo orçamento para evitar que uma nova paralisação ocorra no início do próximo ano.

A proposta também impede que Trump demita servidores até essa data e assegura a continuidade do programa de assistência alimentar “SNAP” até setembro de 2026, responsável por atender milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.

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O acordo provocou um racha no Partido Democrata. Integrantes da oposição criticaram o entendimento e chegaram a pedir a renúncia do líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, por ter permitido que a proposta avançasse com apoio bipartidário.

O principal ponto de impasse nas negociações é a exclusão dos subsídios federais destinados à saúde, que ficaram de fora do novo orçamento. O programa perde a validade ao fim de dezembro.

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