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UBS está há 6 meses sem médico e funciona só com 2 enfermeiras no DF

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UBS está há 6 meses sem médico e funciona só com 2 enfermeiras no DF

Há mais de seis meses a Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 de Planaltina (DF) está sem médico. Segundo o Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiro-DF), o posto de atendimento também enfrenta falta de enfermeiros, agentes comunitários de saúde (ACSs), técnicos e tem problemas de infraestrutura, como goteiras.

A UBS 3 de Planaltina atende a aproximadamente 8 mil moradores do Setor Sul e da Vila. De acordo com o sindicato, a unidade conta com apenas duas enfermeiras, um ACS e um técnico de enfermagem. O ideal para garantir assistência mínima seriam duas enfermeiras, dois ACS, dois médicos e dois técnicos de enfermagem, ainda de acordo com o SinEnfermeiro-DF.

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Segundo os profissionais de saúde, a enfermagem teria mantido sozinha consultas, coleta de exames, grupo de acompanhamento de pacientes com hipertensão e diabetes, acompanhamento de pacientes e atendimentos de rotina.

A sobrecarga estaria provocando dificuldade para encaminhamentos, descompensação de hipertensos e diabéticos e pré-natal comprometido. A sala de vacina foi fechada por falta de técnicos e por falha no ar-condicionado, o que deixa a população sem imunização adequada.

A unidade funciona em um espaço emprestado por uma escola de saúde. Uma tenda usada para a espera dos pacientes estaria danificada e alaga com a chuva, molhando os pacientes;

Outro lado

A Secretaria de Saúde informou que a UBS 3 de Planaltina conta com uma equipe de Saúde da Família (eSF) atendendo a população local. Segundo a pasta, sempre que há necessidade, médicos de outras unidades auxiliam a equipe complementando os atendimentos.

“A pasta reconhece os desafios enfrentados para o provimento de profissionais de saúde, realidade que afeta tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto o setor privado. A recomposição das equipes está entre as prioridades da gestão, mas depende também da disponibilidade orçamentária e das autorizações legais para novas contratações”, afirmou, em nota enviada ao Metrópoles.

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