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União Brasil avança com expulsão de Sabino e executiva dará veredicto

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União Brasil avança com expulsão de Sabino e executiva dará veredicto

O conselho de ética do União Brasil deu, nesta terça-feira (25/11), parecer favorável à expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino. O deputado licenciado perdeu o apoio do partido para continuar no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e está a um passo de ficar sem legenda. A decisão final será tomada pela executiva nacional da sigla até 8/12.

Um outro parecer também ratificou a intervenção do União Brasil no diretório partidário do Pará. Até então, o órgão estadual era comandado por Sabino, mas ele perdeu o controle do seu feudo. A expulsão e a perda do controle do partido no estado afeta profundamente o ministro, que agora dependerá de outra legenda para concretizar seu plano de concorrer ao Senado em 2026.

“Seguindo o rito previsto no estatuto do União Brasil, os pareceres do Conselho de Ética sobre os processos que tratam da expulsão do ministro Celso Sabino e da intervenção no Diretório do Pará serão enviados para avaliação da Comissão Executiva Nacional do partido em data a ser definida. Os dois documentos foram lidos pelos relatores e votados pelos integrantes do Conselho de Ética, em uma reunião virtual, nesta terça-feira”, informou a legenda, em nota.

De acordo com o comunicado, os conselheiros opinaram “por unanimidade” pelo deferimento “da intervenção no diretório regional do União Brasil no Pará com dissolução da Executiva local e nomeação de comissão provisória e também pela expulsão com cancelamento de filiação partidária de Celso Sabino”.

O ministro participou da reunião acompanhado de seu advogado. Ainda de acordo com o União Brasil, o “encontro da Executiva Nacional ainda não foi marcado, mas será realizada até o dia 8 de dezembro”.

A confusão

O União Brasil ordenou que todos os filiados abandonem seus cargos no governo federal, pois planeja apoiar uma candidatura de direita contra Lula em 2026. Sabino chegou a avisar que deixaria o ministério, mas, após conversa com o petista, decidiu permanecer na Esplanada até ano que vem.

Dessa forma, iniciou-se um processo para expulsão do ministro. Ele perdeu o comando do diretório do União no Pará e foi afastado das atividades partidárias. “O caminho que o partido adotou não é o certo, é uma decisão açodada. Não resta dúvida que esse [Lula] é o melhor projeto. Eu fico até ano que vem, porque pretendo ser candidato ao Senado”, disse o ministro em outubro.

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