Conforme revelado pela coluna, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quinta-feira (6/11), a Operação Sentinel após um homem enviar mensagens eletrônicas com conteúdo de ódio racial e antissemita em que ameaçava Donald Trump e outras autoridades dos Estados Unidos.
No dia seguinte às ameaças, ele se dirigiu à Embaixada dos EUA em Brasília carregando uma mala, momento em que foi impedido de entrar pela equipe de segurança.
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Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão em Goiânia (GO), os investigadores encontraram, na parede do quarto do suspeito, os dizeres em inglês:
“shoot to kill” (atire para matar).
O local foi fotografado e passou por coleta de material para análise. Segundo a PCDF, o conteúdo encontrado reforça motivação ideológica extremista.
A investigação é conduzida pela Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (DPCEV/CI/DGI) e tem como foco evitar que discursos de ódio se transformem em ações violentas, especialmente contra alvos sensíveis como representações diplomáticas.
A ação também busca identificar possíveis conexões do investigado com outros grupos extremistas.
A operação contou com apoio do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público do DF (NED/MPDFT), da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
As autoridades afirmam que a ação tem caráter preventivo e investigativo, com objetivo de garantir a segurança da população do Distrito Federal e impedir que condutas extremistas ameaçem a paz social.
A PCDF informou que as investigações continuam e novas diligências ainda podem ser realizadas.
