A oliveira mais antiga do mundo tem 4 mil anos e ainda produz azeitonas. Conhecida como Oliveira de Vouves, a árvore está localizada na aldeia de Ano Vouves, na ilha grega de Creta, e pode ser “mais velha” que figuras históricas como Alexandre, o Grande, e Pitágoras.
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Com um tronco com 12,5 metros de circunferência e mais 4,5 metros de diâmetro, a Oliveira de Vouves resistiu a períodos de secas, mudanças climáticas, incêndios e intervenção humana, mas sem deixar de produzir frutos. A árvore apresenta uma copa verde, com novos brotos a cada ano.

Em 1997, a oliveira foi declarada Monumento Natural Protegido pelo governo grego e Oliveira Monumental pela Associação dos Municípios Olivícolas de Creta (SEDIK). Apesar da idade, é reconhecida por produzir as azeitonas de um dos melhores azeites do mundo.
Na Grécia Antiga, a oliveira de Vouves era uma árvore sagrada. Seus ramos eram dados aos campeões dos Jogos Olímpicos. Em 2004, durante as Olimpíadas de Atenas, os vencedores foram coroados com guirlandas feitas a partir de seus galhos como forma de resgatar a tradição.
Oliveiras como a de Vouves contam com um fenômeno chamado reprodução clonal ou vegetativa. Isso acontece devido à “raiz-mãe”, uma “rede” subterrânea que mantém a árvore firme, além de possibilitar o surgimento de novos ramos mesmo muito tempo depois que a parte acima do solo envelhece.
