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Vorcaro preso: PF apreende obras de arte, carros de luxo e R$ 1,6 milhão em espécie

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Vorcaro preso: PF apreende obras de arte, carros de luxo e R$ 1,6 milhão em espécie

A Polícia Federal (PF) detalhou, nesta terça-feira (18/11), os primeiros resultados da Operação Compliance Zero, que levou à prisão do empresário Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, e resultou em uma das maiores apreensões financeiras já registradas em ações recentes contra crimes do sistema financeiro.

Até o momento, seis pessoas foram presas, quatro em caráter preventivo e duas temporariamente.

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Os alvos são suspeitos de participação na fabricação e circulação de títulos de crédito falsos, usados para inflar artificialmente o patrimônio de instituições financeiras e movimentar ativos sem lastro real.

Bloqueio bilionário

A Justiça determinou o bloqueio de R$ 12,2 bilhões em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao grupo.

Além das prisões, a operação apreendeu:

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PF cumpre mandados de busca e apreensão no BRB

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Ao todo, os policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 25 de busca e apreensão em cinco unidades da Federação

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A deflagração da operação ocorre um dia depois de um consórcio de investidores dos Emirados Árabes Unidos, em parceria com o grupo de participações Fictor, anunciar a compra do Banco Master, com aporte inicial de R$ 3 bilhões

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Os investigados serão ouvidos pela Polícia Federal e podem responder a processos criminais e sanções administrativas do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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A PF também deve aprofundar a análise sobre a origem dos recursos movimentados e eventuais beneficiários finais das operações fraudulentas.

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A Operação Compliance Zero tem como alvo um esquema de emissão e negociação de títulos de crédito falsos envolvendo instituições financeiras do Sistema Financeiro Nacional, entre elas o Banco de Brasília (BRB), onde policiais fazem buscas

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Os objetos foram recolhidos durante buscas em endereços residenciais e comerciais, em uma ação coordenada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.

Esquema financeiro

Segundo as investigações, o grupo ligado a Vorcaro teria criado carteiras de crédito artificiais e vendido esses títulos a outras instituições financeiras como se fossem ativos reais.

Quando o Banco Central detectou irregularidades, os papéis foram substituídos por outros ativos igualmente duvidosos, numa tentativa de esconder a fraude.

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