Especialistas em saúde emocional afirmam que relacionamentos raramente chegam ao fim de forma repentina. Antes disso, costumam surgir alguns sinais de que a relação deixou de ser saudável, equilibrada e até satisfatória. Identificar esses indícios pode poupar dores emocionais e desgastes.
Leia também
-
Este gesto de 6 segundos pode salvar seu relacionamento, diz expert
-
Sylvie Grateau, de Emily em Paris, é ícone de sexo e relacionamentos
-
Entenda como o fim de um relacionamento afeta a saúde mental
Em conversa com a Cleveland Clinic, a terapeuta norte-americana Natacha Duke destacou que vínculos duradouros costumam se apoiar em certos pilares, como empatia, respeito, comprometimento, flexibilidade e alinhamento de valores e expectativas. Soma-se a isso a capacidade do casal de dialogar e enfrentar problemas como uma equipe, em vez de adversários.
Quando esses pilares se enfraquecem, o sentimento de segurança emocional diminui, o vínculo perde consistência e a relação passa a dar sinais de desgaste contínuo, tornando-se cada vez mais difícil de sustentar ao longo do tempo.
Falta de diálogo
Segundo a profissional, quando conversar passa a ser difícil e evitado, o relacionamento entra em um terreno instável. A troca de ideias é essencial para alinhar expectativas, construir intimidade e lidar com conflitos. A ausência desse momento pode revelar distanciamento emocional, desinteresse ou até uma quebra de confiança que ainda não foi verbalizada.
O olhar mais crítico
O psicólogo Seth Gillihand, em artigo para a Psychology Today, aponta que a incapacidade de reconhecer qualidades no outro indica um esgotamento emocional da relação.
Conflitos se multiplicam
É claro que desavenças são naturais, mas quando discussões se tornam frequentes, surgem por motivos irrelevantes ou ganham tons mais agressivos, o problema deixa de ser pontual. Esse padrão sinaliza acúmulo de frustrações não resolvidas e desgaste emocional.
Sem perspectiva de futuro
Em relacionamentos sólidos, é normal fazer planos para o futuro, na expectativa dos dois (ou três) estarem indo na mesma direção. Planejar o futuro, ainda que de forma simples, é um gesto de vínculo e pertencimento, de acordo com a Natacha.