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    5 fetiches inéditos que a Pouca Vergonha apresentou em 2025

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    Talvez você esteja num relacionamento sem compromisso com alguém que mencionou casualmente que curte bondage com cordas. Talvez você tenha pesquisado no Google discretamente: “Ser sufocado durante o sexo é normal?”. Ou, talvez, você simplesmente esteja entediado (a) com a mesma rotina. Independentemente de qual for seu ponto de vista sobre fetiches, há uma boa chance de você ter uma fantasia secreta que espera ser libertada.

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    Mas, primeiro, é importante notar que embora os termos às vezes tenham uma má reputação, não há nada errado em ter uma tara ou fetiche (desde que seja legal e haja consentimento entusiasmado todas as partes envolvidas).

    Por isso, relembre cinco fetiches “diferentões” que a Pouca Vergonha apresentou em 2025:

    Fetiche por tentáculos

    Acredita-se que o fetiche por tentáculos tenha começado na pornografia. Ele é um subgênero do hentai (pornografia animada japonesa) que apresenta encontros sexuais entre personagens humanos — geralmente mulheres — e criaturas com tentáculos de origem fantástica ou alienígena.

    A sexóloga Dri Linares explicou que o fascínio por esse tipo de fantasia está ligado ao imaginário simbólico e às sensações de entrega e envolvimento total. “Os tentáculos representam o poder, o domínio e o toque simultâneo em várias partes do corpo, algo que desperta curiosidade e prazer para quem tem uma mente mais sensorial.”

    Fetiche de fazer sexo com fantasmas e espíritos

    No Halloween, a Pouca Vergonha comentou sobre o fetiche da espectrofilia, que consiste na atração sexual ou experiência sexual com fantasmas. No fórum on-line Reddit, um homem disse ter “sentido uma presença fria flutuando em minha direção, brincando com meu pênis”, o que resultou em uma experiência que “foi melhor do que qualquer outra”. E uma mulher alegou ter visto uma mão aparecer debaixo de um cobertor e fazer sexo oral em seu namorado.

    Em 2012, a cantora Kesha contou, em uma entrevista, que a música Supernatural é “sobre experiências com o sobrenatural, só que de uma forma sensual. Eu tive algumas experiências… Não sei o nome dele. Era um fantasma! Sou muito aberta a isso.”

    Em 2018, uma inglesa chamada Amethyst Realm revelou ao tabloide The Sun e ao programa This Morning que conheceu e se apaixonou pela alma de um homem que já se foi, e que teria se relacionado com cerca de 20 espíritos em seus 33 anos de vida.

    Exibicionismo

    Um dos mais comuns da lista, o exibicionismo é um comportamento sexual caracterizado pela exibição de partes do corpo ou de atos sexuais a outras pessoas.

    A sexóloga Alessandra Araújo explicou que o exibicionismo é o ato de expor publicamente ou de forma intencional as partes íntimas do corpo ou de realizar atos sexuais em locais públicos ou semipúblicos, geralmente a pessoas que não consentiram e que não esperam ver tal ato.

    “O desejo de ser visto, ou o exibicionismo consensual, pode ser uma forma saudável e excitante de expressão sexual, desde que ocorra dentro de um contexto de consentimento explícito e em um ambiente seguro”, reforçou.

    Breeding kink: fetiche por reprodução

    Já o fetiche em reprodução é para quem acha que o risco de ter um bebê é extremamente excitante. O fetiche de reprodução é uma forte atração pela ideia de engravidar — ou engravidar alguém. Frequentemente, envolve uma pessoa com pênis ejaculando em alguém com útero, “engravidando-a”. Pessoas com esse fetiche geralmente apreciam a sensação de “risco” e as consequências potencialmente permanentes de um ato sexual.

    A sexóloga Laís Conter explicou à Pouca Vergonha que esse fetiche toca várias camadas ao mesmo tempo — biologia, imaginação e emoção. “A ideia de ‘reprodução’ desperta algo muito primitivo: potência, escolha da parceria, virilidade e fertilidade, mesmo que ninguém queira um bebê.”

    Fetiche em morder

    Não é difícil encontrar exemplos do fetiche por mordidas em produções de TV e cinema. Basta ver Crepúsculo e Buffy, a Caça-Vampiros, por exemplo. Vampiros e lobisomens são frequentemente retratados como seres sensuais.

    A sexóloga Laís Conter explicou anteriormente que a odaxelagnia é o nome técnico para o prazer em morder ou ser mordido durante o vuco-vuco. Pode ser uma mordidinha leve no pescoço ou algo mais intenso, dependendo dos limites e do contexto de quem está envolvido.

    “A pele é o maior órgão do corpo, cheia de terminações nervosas e, para muita gente, a prática pode ser extremamente prazerosa e excitante. É algo comum, instintivo e perfeitamente normal”, reforçou.