Diante da indefinição do senador Rodrigo Pacheco (PSD) sobre disputar o governo de Minas Gerais em 2026, Lula sinalizou a aliados a possibilidade de apoiar o presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite (MDB), como alternativa. O parlamentar está em sua quarta legislatura consecutiva como deputado estadual.
O PT ainda busca convencer Pacheco a entrar na disputa pelo Palácio da Liberdade. Lula telefonou ao senador nesta semana e, segundo interlocutores, avaliou que há pouca disposição de sua parte.



Presidente de ALGM, Tadeu Martins Leite (MDB)
ALGM / Divulgação
O ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Presidente Lula (PT)
Divulgação/YouTube Lula
“O presidente Lula insistiu muito para que o Rodrigo Pacheco fosse o nosso líder da disputa em Minas. Mas sinto que essa hipótese, neste momento, está afastada”, afirmou o presidente do PT, Edinho Silva, à coluna.
Publicamente, Lula sustenta que Pacheco é “o mais talhado” para assumir a disputa no estado e teria o apoio do governo federal.
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Maior colégio eleitoral do país
Minas Gerais é considerado estratégico para a eleição presidencial de 2026, por ser o segundo maior colégio eleitoral do país e historicamente decisivo em pleitos nacionais.
No plano estadual, a ausência de um nome competitivo do PT levou o partido a buscar alianças amplas para enfrentar a base do governador Romeu Zema (Novo), que articula a formação de um grupo sucessório, embora ainda não tenha oficializado seu candidato.
Pacheco vinha sendo tratado como uma opção de consenso entre PT e PSD devido à sua atuação institucional e relação estável com o Palácio do Planalto. No entanto, aliados afirmam que ele avalia permanecer no Senado e evitar uma disputa estadual marcada por forte polarização e alto risco eleitoral — movimento que ajuda a explicar a avaliação negativa de Lula quanto à viabilidade de sua candidatura nesta semana.

