Adriana Araújo fez um forte discurso durante a edição do Jornal da Band desta segunda-feira (1/12). O telejornal repercutiu casos recentes de violência contra mulheres e mencionou dois episódios ocorridos em São Paulo.
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Um homem está sendo procurado pela polícia após invadir uma pastelaria e atirar cinco vezes contra a ex-companheira. A vítima foi socorrida e está internada pic.twitter.com/GtneAxl6qj
— Band Jornalismo (@BandJornalismo) December 1, 2025
Casos de violência contra mulher
O primeiro envolveu uma mulher que precisou amputar as pernas após ser arrastada propositalmente por um carro. O agressor seria um ex-namorado que, segundo as informações apresentadas, teria ficado enciumado ao vê-la acompanhada de outro homem em um bar.
Também em São Paulo, o programa destacou o caso de uma funcionária de uma pastelaria que levou cinco tiros disparados pelo ex-namorado. A mulher foi socorrida e está internada.
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O discurso de Adriana Araújo
Depois de o Jornal da Band relatar os dois episódios, Adriana Araújo fez um discurso firme:
“Monstros homicidas matam ou tentam matar mulheres todos os dias no nosso país. São 15 por dia, 4 dessas mulheres vão morrer e outras 11, como a Tainara e a Evelyn, que a gente acabou de mostrar, são as sobreviventes, as que escapam por um triz. Mas que vão seguir destroçadas, com uma dor tão profunda que nada apaga. Eu te pergunto: quantos horrores mais nós teremos que noticiar para que esse martírio acabe? Que palavra falta eu dizer?”.



Apresentadora Adriana Araújo.
Reprodução/Internet.
Apresentadora Adriana Araújo.
Reprodução/Internet.
Apresentadora Adriana Araújo.
Reprodução/Internet.
Apresentadora Adriana Araújo.

Apresentadora Adriana Araújo.
Reprodução/Band.
“Que apelo falta?”
Visivelmente emocionada, Adriana continuou cobrando providências das autoridades: “Que apelo falta as mulheres fazerem para que a polícia, a Justiça, o país acorde e dê um basta nessa chacina? O que acontece no nosso país todos os dias é uma chacina de feminicídio, e os criminosos são os vitoriosos, porque para eles uma mulher morta ou uma mulher mutilada é um prêmio”.
A apresentadora finalizou dizendo: “Enquanto não existir uma Tremembé para feminicidas, enquanto eles não apodrecerem atrás das grades, eles são os vitoriosos, e todas nós estamos condenadas, porque a dor de uma mulher mutilada dói em todas nós”.



