A vida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será mostrada nos cinemas em 2026 em um filme falado em inglês. A produção, estrelada por Jim Caviezel e com roteiro de Mario Frias, ex-secretário especial de Cultura, no entanto, vem acumulando polêmicas e é alvo de piada nas redes. Até mesmo o ator Alexandre Frota debochou do filme.
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Debochou
Nesta terça-feira (9/12), a coluna Fabia Oliveira mostrou que Frias se manifestou e explicou os motivos que levaram a produção a gravar o longa-metragem em inglês. “Esta história precisa ser compreendida pelo mundo”, afirmou o roteirista. “Não se trata apenas de um registro brasileiro, mas de um alerta global sobre liberdade, manipulação e resistência”, completou.
Nas redes sociais, no entanto, Alexandre Frota reagiu e fez piada. “Uma vez na vida Bolsonaro vai falar inglês”, riu o famoso em resposta à publicação no Instagram da coluna. Outros internautas acompanharam a zombaria. “Essa galera é tão medíocre, eles acham que o Trump vai assistir uma
Mario Frias conversou com a revista Oeste e disse que, sendo falado em inglês, o filme poderá “ultrapassar fronteiras”. “Ao rodar em inglês, garantimos que a mensagem ultrapasse fronteiras e leve ao público internacional a dimensão do que ocorreu com Bolsonaro e das implicações para a democracia no Ocidente”, apontou.
Polêmicas
Na semana passada, a coluna revelou que a produção do filme Dark Horse, que reconta o atentado a faca contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, passou a ser alvo de diversas denúncias feitas por trabalhadores brasileiros que participaram das gravações entre outubro e novembro de 2025, em São Paulo.
Jim Caviezel caracterizado como o ex-presidente Jair Bolsonaro
Reprodução/Instagram Flávio Bolsonaro
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Alex Pinners/Divulgação
Alexandre Frota riu do filme sobre Jair Bolsonaro
Reprodução/Instagram
Alexandre Frota posa enquanto era vereador
Alex Pinners/Divulgação
Alexandre Frota no programa No Alvo
Reprodução/SBT
Jair Bolsonaro e Jim Caviezel
Hugo Barreto/Metrópoles e @therealjimcaviezel/Instagram/Reprodução
As queixas levantadas por figurantes e técnicos incluem relatos de agressões, dificuldades estruturais e condições de trabalho consideradas inadequadas. As informações foram divulgadas pela Revista Fórum.
Entre os depoimentos reunidos pela publicação está o do ator Bruno Henrique, que afirma ter sido agredido por membros da segurança durante uma diária no Memorial da América Latina, no dia 21 de novembro.
Segundo o relato do figurante, a produção proibiu celulares no set, mas não disponibilizou um local seguro para armazenamento. Bruno decidiu entrar com o aparelho e, ao ser abordado na revista pessoal, disse ter sido arrastado e empurrado para fora do espaço.
As denúncias também envolveram alimentação inadequada.Figurantes afirmam que chegaram a consumir comida estragada e alguns trabalhadores ficaram tanto tempo impedidos de deixar o set que acabaram fazendo necessidades na roupa. O caso foi levado ao Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de São Paulo, que abriu um dossiê reunindo denúncias recebidas por canais oficiais.
