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    Alvo da PF, líder do PL declarou só R$ 4,9 mil de patrimônio em 2022

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    Alvo da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (19/12), o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), declarou à Justiça Eleitoral em 2022 possuir apenas R$ 4,9 mil em bens.

    Segundo a declaração de Sóstenes à Justiça Eleitoral, há três anos ele tinha em seu nome apenas R$ 4,9 mil em duas contas correntes: uma com R$ 4,3 mil e outra com cerca de R$ 600.

    Alvo da PF, líder do PL declarou só R$ 4,9 mil de patrimônio em 2022 - destaque galeria3 imagensSóstenes CavalcanteLíder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL) é alvo de investigação da PFFechar modal.MetrópolesSóstenes Cavalcante1 de 3

    Sóstenes Cavalcante

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    Sóstenes Cavalcante

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    Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL) é alvo de investigação da PF

    Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

    Três anos depois, a PF apreendeu cerca de R$ 430 mil em espécie, nesta sexta-feira, em um flat alugado pelo deputado na área central de Brasília (DF), onde Sóstenes mora durante a semana.

    Segundo o parlamentar, o valor encontrado é recurso lícito e seria oriundo da venda de um imóvel. Ele disse que comprou o apartamento após as eleições de 2022 e por isso não declarou os valores à época.

    “Aprendam uma coisa: dinheiro de corrupção não aparece lacrado, identificado e recolhido oficialmente na sua residência. Quem quer viver de corrupção, bota em outro lugar. Vendi um imóvel, o imóvel me foi pago com dinheiro lícito, está lacrado, tem a origem, então não tenho nada a temer”, ressaltou.

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    Em 2018, quando também se elegeu deputado federal, Sóstenes declarou um patrimônio maior, de R$ 134,6 mil. O grosso do valor era um veículo modelo Tucson, avaliado em R$ 122 mil.

    Operação Galho Fraco

    Sóstenes foi alvo de buscas nesta sexta-feira no âmbito da Operação Galho Fraco, que apura desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares. O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) também foi alvo.

    Ao todo, policiais federais cumpriram sete mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ordens foram cumpridas no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.