MAIS

    Ancelotti detalha preparação para a Copa do Mundo de 2026

    Por

    Carlo Ancelotti aproveitou a coletiva após o sorteio da Copa do Mundo nesta sexta-feira (5/12) para reforçar a responsabilidade que assume à frente do Brasil e detalhar as próximas etapas da preparação para o Mundial de 2026.

    Ao lado do coordenador de seleções, Rodrigo Caetano, o italiano também tratou da logística do período de treinos. A Seleção vai iniciar os trabalhos na Granja Comary, no Rio de Janeiro.

    “Nós iniciaremos uma nova visita aos basecamps da Fifa também. A gente vai ter muita calma e vai ter uma tomada de decisão muito técnica em relação a isso. CBF colocou uma estrutura fantástica à nossa disposição e estaremos de voo fretado para que tenhamos o melhor embasamento para a tomada de decisão”, afirmou.

    Clima e desgaste: lições de 1994

    A Copa do Mundo nos Estados Unidos traz lembranças para Ancelotti, que foi auxiliar de Arrigo Sacchi na campanha da Itália em 1994. Sobre o impacto do calendário e das viagens, ele afirmou:

    “Acredito que também não haverá problema climático, porque quando a maioria das partidas [da Copa do Mundo de 1994] acontecia ao meio-dia. Acho que futebol evoluiu e não vamos jogar a 40º graus, vamos jogar de noite”.

    A comissão também ressaltou que já tem estudos avançados sobre deslocamentos e clima da Costa Leste.

    O primeiro desafio

    O Brasil pode estrear contra Marrocos, Escócia ou Haiti, possibilidade que ainda depende da ordem definida pela tabela final. Para Ancelotti, qualquer cenário exige intensidade máxima:

    “Temos que esperar amanhã. O primeiro jogo do Brasil pode ser contra Marrocos, contra o Haiti, contra a Escócia. A gente tem que ganhar. Temos que ganhar, então, temos que focalizar no nosso trabalho, respeitar, estudar bem o rival, isto é muito importante. Temos que estar competitivos”, revelou.

    Amistosos de março: início do time-base

    Os próximos testes já têm local definido: os Estados Unidos, com adversários de peso: França e Croácia.

    “Os dois jogos de março serão contra equipes muito fortes, como a França, uma das maiores equipes do mundo. A lista está perto de ser definida”, afirmou.

    Ele lembra que ainda haverá tempo para ajustes: “Depois disso, os jogadores terão mais dois meses para jogar. Infelizmente, tudo pode acontecer, não é mais tempo de testar”, alegou.