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Após prisão de Bolsonaro, Michelle indica topar ser vice de Tarcísio

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Após prisão de Bolsonaro, Michelle indica topar ser vice de Tarcísio

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) passou a indicar a aliados que topa ser candidata a vice-presidente da República em 2026, em uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A sinalização, segundo relatos feitos à coluna por pessoas próximas ao clã Bolsonaro, foi dada por Michelle em conversas nos últimos dias, após o marido começar a cumprir a pena à qual foi condenado no chamado inquérito do golpe.

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Jair Renan e Michelle Bolsonaro visitam Bolsonaro na superintendência da Polícia Federal

Luis Nova/Especial Metrópoles @LuisGustavoNova2 de 3

Michelle Bolsonaro visita Bolsonaro pela 2ª vez na superintendência da Polícia Federal

Luis Nova/Especial Metrópoles @LuisGustavoNova3 de 3

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

A avaliação no clã Bolsonaro é que é preciso ter alguém da família na chapa presidencial para manter a influência da família. O temor é de que, se eleito, Tarcísio cresça politicamente e deixe o legado de Jair Bolsonaro em segundo plano.

Em conversas reservadas, Michelle tem dito respeitar e confiar em Tarcísio. A ex-primeira-dama, de acordo com pessoas próximas, avalia que o atual governador de São Paulo não trairia o ex-presidente da República.

O plano original de Michelle seria disputar uma vaga no Senado pelo Distrito Federal em 2026. A ex-primeira-dama, como noticiou a coluna, cogitava, inclusive, colocar um de seus irmãos como suplente na chapa ao Senado.

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A ex-primeira-dama, entretanto, afirmou a aliados que, se necessário, topa abrir mão da candidatura a senadora no DF — onde tem grandes chances de ser eleita — para compor chapa com Tarcísio ao Palácio do Planalto.

Flávio quer ser candidato

Outra opção estudada na família seria lançar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como candidato à Presidência. O filho mais velho do ex-presidente disse a aliados que topa abrir mão da reeleição ao Senado para concorrer ao Planalto.

Aliados de Bolsonaro admitem, porém, que o nome de Flávio enfrentaria mais resistência entre partidos do Centrão e no Judiciário. A avaliação é de que seria mais fácil angariar apoios com Tarcísio na cabeça de chapa.

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