A divulgação de milhares de documentos dos chamados “Arquivos Epstein”, nesta sexta-feira (19/12) trouxe à tona novas fotografias do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton ao lado de Jeffrey Epstein e de Ghislaine Maxwell, ambos condenados por crimes sexuais. As imagens fazem parte do material liberado pelo Departamento de Justiça dos EUA com base na Lei de Transparência dos Arquivos Epstein.
Confira as imagens:
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Clinton nadando em uma piscina com Maxwell
Departamento de Justiça dos EUA
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Clinton segurando uma bebida ao lado de Epstein
Departamento de Justiça dos EUA
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Clinton sem camisa em uma jacuzzi ao lado de uma pessoa cujo rosto foi ocultado
Departamento de Justiça dos EUA
Entre as fotos inéditas, há registros de Clinton sem camisa em uma jacuzzi ao lado de uma pessoa cujo rosto foi ocultado, além de imagens onde o ex-presidente aparece nadando em uma piscina com Maxwell e outra mulher, também com o rosto preservado.
Não há informações sobre onde ou quando as fotografias foram tiradas. Até o momento, não está claro se as pessoas que aparecem próximas ao ex-presidente nas fotos são vítimas dos abusos cometidos por Epstein.
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Clinton e Epstein
Clinton nunca foi acusado pelas autoridades de qualquer envolvimento em crimes relacionados a Epstein.
Em declarações anteriores, um porta-voz do ex-presidente afirmou que ele rompeu relações com Epstein antes de sua prisão em 2019 e que não tinha conhecimento de seus crimes. “O presidente Clinton não sabe nada sobre os crimes terríveis pelos quais Jeffrey Epstein se declarou culpado na Flórida nem sobre aqueles pelos quais foi posteriormente acusado em Nova York”, disse o porta-voz Angel Ureña, em comunicado divulgado à época.
A liberação dos arquivos ocorre em meio a disputas políticas em Washington.
A Casa Branca tem apresentado a divulgação como prova de transparência do governo Trump, ao mesmo tempo, em que critica democratas por supostos vínculos com Epstein após sua condenação. O tema ganhou força após pressão do Congresso, incluindo parlamentares republicanos, que exigiram a publicação integral dos documentos.
O Departamento de Justiça informou que dados pessoais que possam identificar vítimas foram ocultados, conforme determina a lei, e destacou que a presença de nomes ou imagens nos arquivos não implica, por si só, envolvimento criminal.
