Portal Estado do Acre Notícias

Assassino que matou revisor em motel é condenado a 15 anos de prisão

assassino-que-matou-revisor-em-motel-e-condenado-a-15-anos-de-prisao

Assassino que matou revisor em motel é condenado a 15 anos de prisão

O Tribunal do Júri do Núcleo Bandeirante condenou Pedro Alexandre Silva Lobo Boff (foto em destaque) a 15 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio do revisor de jornal Rubens Bonfim Leal. A audiência iniciou na manhã desta terça-feira (16/12) e foi concluída no final da tarde.

“Não desejamos o mal, mas há um sentimento de alívio. A justiça terrena foi feita, agora que ele responda à justiça do Pai”, celebrou o irmão da vítima, o policial João Bonfim Neto.

O crime ocorreu em maio de 2018, quando Rubens tinha 35 anos e Pedro, 19. Identificado pela Coordenação de Homicídios e Proteção à Pessoa (CHPP), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Pedro foi preso e deve responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e meio cruel.

Pedro é morador da Cidade Estrutural, onde foi encontrado pelos investigadores apenas em março deste ano. Sem passagens anteriores, o criminoso só tinha registro da polícia por uso e porte de drogas.

Na época do crime, uma amiga de Rubens contou que estava com ele em uma festa no Guará, na noite do dia 12 de maio de 2018. Por volta das 4h30, ela o levou para casa, na mesma região administrativa. Segundo ela, Rubens pegou o carro em seguida e disse que “daria uma volta” no Polo de Modas, no Guará II.

4 imagensFechar modal.1 de 4

Rubens Bonfim Leal tinha 35 anos

Material obtido pelo Metrópoles2 de 4

Ele foi morto dentro de um quarto de motel em 13 de maio de 2018

3 de 4

Morador do Guará trabalhava como revisor de texto no Correio Braziliense

Reprodução4 de 4

Rubens Bonfim Leal era de Fortaleza e veio morar em Brasília na adolescência

Reprodução

Leia também

Relembre o caso:

Como a conta não havia sido paga, o porteiro do motel Josemy Gonzaga impediu a saída dele. Em seguida, funcionários do local ligaram para a suíte, mas Rubens não atendeu a ligação.

O carro da vítima foi deixado em frente a uma suíte diferente da reservada pelos dois. Os policiais acreditam que Pedro Alexandre tenha fugido, subindo em uma VW Kombi que estava estacionada e pulou o muro do motel.

Prisão

Sete anos após o crime, o suspeito foi encontrado em 26 de março de 2025, mas a prisão só foi divulgada em 2 de abril. Assim que foi identificado, o assassino confessou o crime aos policiais durante o depoimento.

A PCDF identificou o suspeito após uma investigação complexa, com dezenas de oitivas, entrevistas, exames periciais e medidas cautelares. Segundo a corporação, a autoria foi confirmada por meio de um trabalho contínuo e integrado com o Instituto de Identificação e com o Instituto de Pesquisa de DNA forense.

Uma mudança recente na tecnologia permitiu identificar as impressões digitais e DNA do suspeito. Também foram confirmadas as impressões podoscópicas de Pedro, que deixou pegadas de sangue no quarto de motel onde matou Rubens e fugiu em seguida.

O caso está sob segredo de justiça. Por isso, a reportagem não pôde acompanhar o júri.

Sair da versão mobile