O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que a suspensão da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi um “ato de justiça” e destacou o papel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas negociações para que o governo dos Estados Unidos revogasse as sanções contra o magistrado e sua esposa.
“Uma decisão importantíssima e justa, porque ninguém pode ser punido por exercer o seu dever, que é o dever do ministro da Suprema Corte. Então, acho que foi importante essa medida do governo americano, é um ato de justiça, um reconhecimento do trabalho da Suprema Corte brasileira. A gente sempre fica feliz de ver a justiça preponderar”, afirmou Alckmin durante evento do grupo de advogados Prerrogativas, em São Paulo.
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O vice-presidente foi homenageado na cerimônia, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O evento contou com a presença de Lula.
Alckmin ainda destacou que, junto com a questão tarifária, a retirada da Lei Magnitsky contra Moraes foi um dos principais temas das conversas entre Lula e o presidente americano Donald Trump.
“Desde a primeira conversa do presidente Lula com o presidente Trump ele destacou a necessidade de alterar a aplicação da Lei Magnitsky. Eu estava do lado e vi. Ele insistiu em duas coisas: a questão tarifária, mostrando que o Brasil e os Estados Unidos tinham superávit na balança comercial, portanto a necessidade de alterar a questão tarifária, e suspender a aplicação da Lei Magnitsky”, disse Alckmin.
O vice também afirmou acreditar que haverá novos gestos do governo americano em relação ao Brasil.
“Acho que está aberta uma avenida de diálogo e de negociação. Então vamos trabalhar nesse sentido. Temos que fazer com os Estados Unidos o ganha-ganha. É um importante parceiro comercial do Brasil”, disse.
