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Banco Master: ex-presidente do BRB nega contradição com Vorcaro

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Banco Master: ex-presidente do BRB nega contradição com Vorcaro

Após os depoimentos do ex-presidente do BRB Paulo Henrique Costa (foto em destaque) e do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, e a acareação entre eles, a defesa de Paulo Henrique Costa afirmou, em nota divulgada nesta quarta-feira (31/12), que “não houve contradições” nas informações apresentadas pelos dois, mas “apenas percepções distintas sobre os mesmos fatos”.

Vorcaro e Paulo Henrique Costa participaram de acareação, na noite dessa terça-feira (30/12), no Supremo Tribunal Federal (STF), horas depois de a Polícia Federal (PF) colher depoimentos de ambos e do diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino.

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Paulo Henrique Costa foi ouvido por mais de duas horas e, segundo seus advogados, “respondeu a todos os questionamentos e sempre destacou que sua atuação se deu no âmbito de decisões técnicas, colegiadas e formalmente documentadas, indicando os registros que comprovam a correção e a regularidade de sua atuação como presidente do Banco BRB”.

“Paulo Henrique Costa permanece à disposição das autoridades e confia que a análise técnica e objetiva dos documentos e procedimentos adotados permitirá o pleno esclarecimento dos fatos, reafirmando seu compromisso com a legalidade, a governança e o interesse institucional”, completou a nota.

Os depoimentos e a acareação ocorreram por determinação do ministro do STF Dias Toffoli, a fim de entender as tratativas envolvendo a suposta fraude de R$ 12 bilhões em venda de carteiras de crédito ao BRB.

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O foco, de acordo com Toffoli, que marcou os depoimentos, é entender as tratativas envolvendo a suposta fraude de R$ 12 bilhões em venda de carteiras de crédito ao BRB

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A expectativa é de que, após ouvir os três, a PF avalie a necessidade de uma acareação, procedimento que poderá ser realizado ainda nesta fase para confrontar versões apresentadas durante os depoimentos

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As oitivas, conduzidas pela delegada Janaína Palazzo, da Polícia Federal (PF), ocorrem na sede do STF

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Investigações

O inquérito tramita sob sigilo no Supremo desde o fim de novembro, após a Polícia Federal identificar elementos que indicariam a participação de autoridades com foro privilegiado.

A 10ª Vara Federal de Brasília determinou a prisão de Vorcaro, outros quatro executivos do banco e mais dois investigados, além do afastamento de Paulo Henrique Costa do BRB. Vorcaro foi solto após 12 dias com tornozeleira eletrônica, por decisão da desembargadora federal Solange Salgado da Silva.

Em paralelo à investigação policial envolvendo os negócios do Master com o BRB, o Banco Central determinou a liquidação extrajudicial da instituição financeira.

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