Os ladrões que invadiram a Biblioteca Mário de Andrade, no centro de São Paulo, levaram oito gravuras do artista francês Henri Matisse e cinco gravuras do brasileiro Candido Portinari.
As obras faziam parte da exposição “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”, realizada em parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM).
Segundo a Prefeitura de São Paulo, administradora do espaço, o local conta com sistema de câmeras e o material será fornecido às autoridades policiais. O local passa por perícia no momento. A administração afirma que as obras contam com apólice de seguro.
A administração afirma também que o policiamento no local foi reforçado.



Espaço roubado na Biblbioteca Mário de Andrade

Obras de Matisse na biblioteca Mário de Andrade antes do roubo
Divulgação/MAM
biblioteca mario de andrade
Crédito: Édson Lopes Jr/Secom
Biblioteca Mario de Andrade
Reprodução / Facebook
Henri Matisse foi um pintor francês do início do século 20, figura central do fauvismo, movimento marcado pelo uso ousado de cores vivas e pinceladas livres. Portinari é um dos maiores artistas do modernismo brasileiro.
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O que aconteceu
A biblioteca foi invadida por dois homens armados na manhã deste domingo (7/12). Os criminosos roubaram algumas obras de arte que estavam no local, segundo a Polícia Militar. Eles renderam os seguranças e fugiram em direção à estação Anhangabaú do Metrô.
Não houve registro de feridos. O local e as imediações seguem sob intenso patrulhamento da Polícia Militar, enquanto outra equipe colhe informações para identificar e prender os autores do crime.
A Biblioteca Mário de Andrade é a segunda maior do Brasil, atrás apenas da Biblioteca Nacional. O local, que completou 100 anos em fevereiro, guarda quase 1,5 milhão de itens, somando livros, mapas e documentos.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) foi procurada pelo Metrópoles, mas não se pronunciou até o momento. O espaço segue aberto para manifestações.
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