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Bomba no Aeroporto de Brasília: Moraes mantém prisão de réu

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Bomba no Aeroporto de Brasília: Moraes mantém prisão de réu

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva de Alan Diego dos Santos Rodrigues (foto em destaque), acusado de envolvimento na tentativa de explosão de uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, no Distrito Federal, às vésperas do Natal de 2022.

Em 12 de dezembro de 2025, o STF começou o julgamento dos três acusados de tentativa de atentado com bomba perto do Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro de 2022. Além de Rodrigues, a Corte julga o empresário George Washignton de Oliveira Sousa e o blogueiro e jornalista Wellington Macedo de Souza.

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Em 17 de dezembro, Moraes manteve a prisão de Wellington. Para o ministro, os fatos que o levaram à prisão do jornalista permanecem inalterados.

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Desativação do explosivo mobiliza bombeiros e policiais militares

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Moraes mantém prisão de acusado de atentado a bomba no Aeroporto de Brasília

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Equipe do Esquadrão de Bombas

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Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília

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George Washington foi preso e condenado por tentativa de explosão de ônibus no aeroporto de Brasília

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Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto

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Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosão

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Se necessário, um robô dotado de sistema de câmeras poderia ser utilizado para desativar os artefatos explosivos

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O trio foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Posteriormente, parte do processo que trata dos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e atentado contra a segurança de transporte aéreo foi remetida ao STF.

Denúncia da PGR

Na denúncia apresentada ao STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que Wellington dirigiu o veículo por meio do qual o artefato explosivo foi levado ao aeroporto.

Alan Diego confessou ter sido responsável pela instalação do artefato no caminhão estacionado no local.

George “adquiriu R$ 60 mil em armamentos e explosivos” e “fez pesquisas na internet sobre explosivos, no YouTube e em plataforma de compras antes da data do atentado, além de ter acessado notícias sobre o fato”. A PGR considerou que ele “participou do planejamento do atentado”.

Relembre o caso

Na véspera do Natal de 2022, equipes da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF), com apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF), se mobilizaram em área próxima ao Aeroporto de Brasília para desarmar uma bomba com potencial de provocar sérios danos ou “uma tragédia”, como definiu o então diretor-geral da Polícia Civil do DF à época, Robson Cândido.

A bomba estava acoplada a um caminhão-tanque e só não foi acionada por um erro técnico. A polícia identificou e prendeu o suspeito de tentar explodir o artefato no mesmo dia.

O empresário que planejava atentado em Brasília foi identificado como George Washington Oliveira Sousa. Logo em seguida, os outros dois nomes foram apontados.

Segundo a acusação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) no TJDFT, inconformados com a vitória de Lula nas eleições de 2022, Wellington Macedo de Souza, George Washington de Oliveira Souza e Alan Diego dos Santos Rodrigues arquitetaram um plano para provocar o que chamavam de “comoção social” capaz de desencadear a decretação de estado de sítio e intervenção militar, o que, segundo o plano, tiraria o petista do poder.

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