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Câmara prorroga CPI que apura fraude nas vendas de moradias sociais

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Câmara prorroga CPI que apura fraude nas vendas de moradias sociais

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (10/12), a prorrogação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as fraudes nas vendas de moradias sociais na capital paulista. Com isso, os vereadores ganham mais 120 dias para investigar construtoras suspeitas de burlar a política habitacional da cidade.

A CPI investiga empresas que receberam incentivos da Prefeitura de São Paulo para construir apartamentos para a população de baixa renda e, ao invés disso, comercializaram essas unidades para investidores, sem o compromisso de atender o público-alvo da política pública.

A prorrogação dos trabalhos já havia sido aprovada pelos membros da comissão nesta terça-feira (9/12), mas a medida ainda precisava passar pelo plenário da Casa e receber ao menos 19 assinaturas para ser oficializada — no final, os membros da comissão coletaram 20 apoiadores para a pauta.

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Como mostrou o Metrópoles, os vereadores defenderam a continuidade da CPI em meio às constantes faltas de executivos à comissão e à demora nas respostas da Prefeitura aos pedidos de informação.

Até mesmo parlamentares da base de Ricardo Nunes (MDB), que não queria a instalação da CPI, concordaram em seguir com as investigações para ter um relatório final mais robusto.

“É nosso dever com a população, e nossa obrigação, fazer um relatório à altura de um tema tão importante quanto este”, defendeu o relator da CPI, Murillo Lima (PP), nesta terça.

Sem a prorrogação, a comissão encerraria seus trabalhos no início do fevereiro. Agora, os trabalhos devem se estender até junho de 2026.

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