O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) realizou um levantamento do número de afogamentos e mortes em todo o Distrito Federal, com destaque para o Lago Paranoá. O DF teve um aumento de 43% no número dessas ocorrências em comparação ao ano de 2024.
No ano passado, ocorreram 14 afogamentos no Lago Paranoá, com 6 mortes. Já este ano, o registro foi de 24, com número igual de mortes. Isso mostra um acréscimo nesses tipos de acidente. Por isso, bombeiros aproveitaram para compartilhar as principais causas de acidente e alertar a população sobre como evitar situações fatais durante o lazer.



O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) realizou um levantamento do número de afogamentos e mortes em todo o Distrito Federal, com destaque no Lago Paranoá
CBMDF/Reprodução
Segundo os militares os principais motivos que podem causar acidentes e mortes decorrentes de afogamento são o consumo excessivo de bebidas alcoolicas; atropelamento por embarcações como jet-skis, barcos e caiaques; e perigos de profundidade da água.
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Em 2024 houveram 14 casos de afogamento no Lago Paranoá, com 6 mortes. Já este ano o registro foi de 24, com número igual de mortes
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O perigo de profundidade é quando a água fica funda de repente em alguns pontos. O banhista não consegue ter uma visibilidade nítida por causa da água turva e por isso pisa em buracos profundos, sem ter onde apoiar os pés, e essa situação para quem não sabe nadar pode ser extremamente perigoso.
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O DF teve um aumento de 43% no número dessas ocorrências, em comparação a 2024.
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Principais tipos de acidentes
Segundo os militares, os principais motivos que podem causar acidentes e mortes decorrentes de afogamento são o consumo excessivo de bebidas alcoólicas; atropelamento por embarcações como jet-skis, barcos e caiaques; e perigos de profundidade da água.
Beber muito álcool afeta a percepção e a realidade dos banhistas que, na maioria das vezes, se sentem confiantes e invencíveis. O CBMDF informou que são muito os casos onde uma pessoa bêbada se sente apta para o nado e se afasta muito da margem, cansa e acaba se afogando.
A coorporação conta que o atropelamento por embarcações acontece pelo consumo de entorpecentes, além do álcool, e desrespeito das normas de segurança de navegação como possuir carteira de habilitação que seja compatível com o transporte; respeitar a velocidade de aproximação da margem; o limite de pessoas a bordo; e o uso de equipamentos de coletes salva-vidas.
O perigo de profundidade é quando a água fica funda de repente em alguns pontos. O banhista não consegue ter uma visibilidade nítida por causa da água turva e por isso pisa em buracos profundos, sem ter onde apoiar os pés, e essa situação para quem não sabe nadar pode ser extremamente perigoso.
Como evitar
O CBMDF também ofereceu dicas de como evitar esse tipo de acidente, confira:
- Prefira trechos com guarda-vidas e sinalização;
- Não nade sozinho, tenha sempre alguém na água ou observando;
- Use flutuadores de segurança durante o nado;
- Evite bebidas alcoólicas antes ou durante o banho;
- O mergulho em locais rasos pode causar lesão cervical, com risco de paralisia e morte.
- Evite se afastar da margem; e
- Use colete salva‐vidas se estiver em embarcações ou se não tiver confiança nadando.
Eles ainda alertam para o cuidado extra com crianças, sempre estiver perto e evitar o uso de colchões infláveis, câmaras de ar ou isopor.



