Líderes do Centrão atuaram para evitar uma resposta mais dura da Câmara ao STF após a Corte autorizar uma operação contra a servidora Mariângela Fialek, ex-braço direito de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Casa.
Segundo relatos obtidos pela coluna, deputados da oposição queriam colocar para andar projetos anti-STF, incluindo a PEC das Monocráticas, que restringe decisões individuais que contrariem deliberações do Congresso Nacional.
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O presidente da Câmara, Hugo Motta
Luis Nova/Especial Metrópoles @LuisGustavoNova
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O presidente da Câmara, Hugo Motta
Luis Nova/Especial Metrópoles @LuisGustavoNova
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Hugo Motta durante votação da cassação dos mandatos de Glauber Braga e Carla Zambelli
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
A coluna apurou que, em uma reunião na segunda-feira (15/12), lideranças do Centrão argumentaram que não seria inteligente colocar projetos contra o STF para avançar de “cabeça quente” e que o melhor seria aguardar 2026.
Ponderaram também que a PEC das Monocráticas não poderia ser vista como uma “resposta” ao episódio e que a proposta deve ser discutida sem pressa. Outros projetos também foram sugeridos, mas acabaram recusados.
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Apesar de segurarem uma reação mais dura, caciques do Centrão pediram ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que procure ministros do STF, como Flávio Dino, para melhorar a relação entre os dois Poderes.
Além da operação que apura irregularidades em emendas parlamentares, deputados ficaram irritados com a decisão do ministro Alexandre de Moraes de cancelar a votação da Câmara sobre a cassação de Carla Zambelli (PL-SP).
