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    Com avanço de 0,1% no 3º trimestre, PIB desacelera, diz IBGE

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    O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 0,1 % no terceiro trimestre (julho, agosto, setembro), comparado ao segundo trimestre. O desempenho representa desaceleração do crescimento da atividade econômica do país. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (4/12).

    O resultado do terceiro trimestre representa uma desaceleração em relação ao trimestre anterior (abril, maio, junho), quando o índice ficou em 0,4%.

    O PIB do Brasil

    • Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, em um ano. A divulgação é feita trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
    • Uma alta significa que a economia está crescendo em um ritmo bom. Por outro lado, um recuo implica encolhimento da produção econômica da nação.

    Os setores produtivos agropecuária (0,4%) e a indústria (0,8%) tiveram alta. Já o setor de serviços, que tem maior peso na economia, ficou praticamente estável (0,1%).

    O IBGE também resultou o PIB em valores correntes no terceiro trimestre, período no qual o indicador alcançou R$ 3,2 trilhões. O valor separado pelos três grandes segmentos da economia foi R$ 176,2 bilhões para a agropecuária, R$ 682,2 bilhões para a indústria e R$ 1,9 trilhão para os serviços.

    Comparação com mesmo trimestre de 2024

    Na comparação entre os terceiros trimestres de 2024 e 2025, houve avanço de 1,8% no PIB. O resultado foi puxado principalmente pela agropecuária, com alta de 10,1%. Dentro deste segmento, se destacaram os crescimentos das safras das seguintes culturas: milho (23,5%), laranja (13,5%) e algodão (10,6%). Em contrapartida, a produção de cana de açúcar recuou 1%.

    Mesmo com o resultado mais modesto, o grande segmento de serviços teve uma atividade com desempenho mais forte, o de transporte, armazenagem e correio (2,7%).

    “As atividades de agropecuária e extrativa mineral, com menor sensibilidade à política monetária contracionista, foram as que tiveram as maiores altas, tanto na comparação interanual quanto no acumulado no ano”, contextualiza a analista das Contas Trimestrais do IBGE, Claudia Dionísio.

    Em atualização.