O presidente Lula deu ordem para que o PT e a esquerda não ataquem a candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao Palácio do Planalto.
O núcleo petista considera que o filho 01 de Jair Bolsonaro é a melhor opção para enfrentar nas urnas em 2026. No duelo de rejeições, o petismo vence qualquer candidato que carregue o sobrenome Bolsonaro.
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Tarcísio de Freitas
Reprodução/SBT
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Ricardo Nunes (dir.), Tarcísio de Freitas (esq.) e Lula (centro) conversam durante evento na Grande SP
Reprodução
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Bolsonaro acompanhado de Tarcísio e Flávio Bolsonaro
Reprodução/redes sociais
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Governador Tarcísio de Freiras e o senador Flávio Bolsonaro
Foto de leitor/ coluna Paulo Cappelli
Quem conhece o modus operandi dos Bolsonaro e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que a esse grupo interessa concorrer mesmo sabendo que perderá a disputa. Lançar um candidato com 62% de rejeição, como Flávio, é considerado suicídio por qualquer analista político.
O Bolsonarismo se mantém como principal polo de oposição ao PT, sem abrir espaço para uma terceira via ocupar esse lugar. E o PL garante um puxador de votos capaz de eleger uma bancada robusta de deputados federais, garantindo bilhões em fundos partidário e eleitoral à sigla.
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Ao deixar Flávio correr solto nesta fase, o governo evita que ele desista para dar lugar ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nome mais competitivo. Tarcísio não será candidato se o senador se mantiver na disputa. O cálculo é simples: se sair, será atacado tanto pelo PT quanto pelos bolsonaristas — da esquerda à direita.
Ciro Gomes (PSDB) também se convenceu de que o melhor caminho é disputar o governo do Ceará. Se vencer, conseguirá minar o PT, que comanda o estado há dez anos, desde 2015. Com isso, encerrou as conversas de que poderia concorrer ao Planalto para ajudar a tirar votos de Lula.
