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    Como a prisão do presidente da Alerj beneficia o PL de Bolsonaro

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    Partido de Jair Bolsonaro, o PL será diretamente beneficiado pela decisão do STF de prender preventivamente o atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil).

    O benefício imediato ao partido será assumir o comando da Alerj. Na mesma decisão de prisão, o ministro do STF Alexandre de Moraes também ordenou o afastamento de Bacellar da presidência da Assembleia.

    Como a prisão do presidente da Alerj beneficia o PL de Bolsonaro - destaque galeria6 imagensRodrigo Bacellar é presidente da AlerjO deputado Altineu Côrtes (PL-RJ)TH Joias e Rodrigo BacellarO ex-presidente Jair BolsonaroClaudio Castro se reúne com Moraes Fechar modal.MetrópolesDeputado estadual Guilherme Delaroli (PL) assumiu presidência da Alerj após afastamento de Rodrigo Bacellar (União Brasil)1 de 6

    Deputado estadual Guilherme Delaroli (PL) assumiu presidência da Alerj após afastamento de Rodrigo Bacellar (União Brasil)

    Divulgação/AlerjRodrigo Bacellar é presidente da Alerj2 de 6

    Rodrigo Bacellar é presidente da Alerj

    DivulgaçãoO deputado Altineu Côrtes (PL-RJ)3 de 6

    O deputado Altineu Côrtes (PL-RJ)

    Reprodução/Câmara dos DeputadosTH Joias e Rodrigo Bacellar4 de 6

    TH Joias e Rodrigo Bacellar

    Reprodução/InstagramO ex-presidente Jair Bolsonaro5 de 6

    O ex-presidente Jair Bolsonaro

    Claudio Castro se reúne com Moraes 6 de 6

    Claudio Castro se reúne com Moraes

    Agência Brasil

    Com isso, quem assumirá o comando da Alerj será o deputado estadual Guilherme Delaroli (RJ), atual vice-presidente da Casa. Delaroli é ligado ao deputado federal Altineu Côrtes, presidente estadual do PL no Rio.

    Militar da reserva da Polícia Militar do Rio, o novo presidente da Alerj é de uma família de políticos. Ele é filho do ex-vereador José Delaroli (PL) e irmão do atual prefeito de Itaboraí (RJ), Marcelo Delaroli (PL).

    Prisão reduz influência do presidente da Alerj

    Outro benefício em médio e longo prazos ao PL será reduzir a influência de Bacellar na política fluminense. O presidente da Alerj vinha entrando em rota de colisão com o governador Cláudio Castro, que é do PL.

    A relação entre os dois estremeceu em julho, quando Bacellar assumiu provisioriamente o governo do Rio e imediatamente exonerou o então secretário estadual de Transportes, Washington Reis (MDB).

    Nos bastidores, o governador alegou que o presidente da Alerj exonerou o emedebista sem consultá-lo antes, horas após o Castro viajar ao exterior e deixar o comando do estado, interinamente, para Bacellar.

    Ao retornar ao Rio, o governador tentou renomear Reis, mas foi pressionado pelo presidente da Assembleia a manter a demissão. Para isso, Bacellar passou a ameaçar Castro de abrir um processo de impeachment.

    O episódio da demissão, como a coluna noticiou mais cedo, também levou ao afastamento do clã Bolsonaro de Bacellar, mesmo após o deputado ser cotado como candidato do ex-presidente ao governo do Rio em 2026.