Todo ano, no mesmo dia, o médico Ricardo Ribas recebe uma mensagem de Fátima Aparecida Farias. A filha dela, Vitória Farias Soares, hoje uma adolescente de 14 anos, foi paciente do Hospital Estadual da Criança, no Rio de Janeiro, quando tinha apenas 4 anos e 11 kg. Foi nesse hospital que a menina recebeu o rim que salvou a vida dela, e a cada ano a mãe volta para agradecer.
Essa é apenas uma das histórias de vida que se cruzam com as ações sociais da Rede D’Or, maior empresa de saúde da América Latina. A atuação inclui apoio ao SUS, investimento em ciência de padrão internacional e difusão de protocolos assistenciais, fortalecendo o sistema de saúde brasileiro em diversas regiões do país.
Conheça algumas dessas iniciativas:
Parceria com o SUS
Há mais de 10 anos, o Hospital Estadual da Criança (HEC), no Rio de Janeiro, é administrado em parceria entre o governo estadual e o Instituto D’Or de Gestão de Saúde Pública, braço social da Rede D’Or.
A unidade é dedicada ao cuidado de alta complexidade para crianças e adolescentes. Hoje, o HEC é um dos únicos três hospitais brasileiros a fazer transplante renal em crianças com menos de 15 kg. Bebês de até 1,6 kg com câncer também são operados no hospital com técnicas minimamente invasivas.
Na ortopedia, o hospital mantém o único ambulatório no Rio de Janeiro dedicado ao tratamento de pé torto congênito, condição que, sem intervenção, pode levar a deficiência física e limitações motoras permanentes.
Desde 2013, foram feitos no hospital mais de 300 transplantes em crianças e adolescentes, 62 mil cirurgias e 253 mil consultas ambulatoriais.
Ciência brasileira para o mundo
O trabalho de responsabilidade social também passa pela produção de conhecimento científico. Por meio do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), organização sem fins lucrativos, a Rede D’Or apoia há 15 anos projetos de pesquisadores brasileiros e a cooperação com centros internacionais.
Jennifer Doudna, ganhadora do Prêmio Nobel de Química de 2020, com o estudo sobre CRISPR-Cas9
Um exemplo disso é o encontro da norte-americana Jennifer Doudna, ganhadora do prêmio Nobel, com os brasileiros Bruno Solano e Thyago Calvo, que participaram de treinamento com a cientista. Ambos integram a iniciativa Ciência Pioneira, voltada ao financiamento de pesquisas de fronteira.
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Bruno Solano atuando no novo laboratório do programa Ciência Pioneira no IDOR São Paulo
Divulgação
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Thyago Calvo atuando no novo laboratório do programa Ciência Pioneira no IDOR São Paulo
Divulgação
Bruno e Thyago estão entre os 48 cientistas apoiados pelo IDOR nesse programa. Eles estudam tratamentos inovadores e acessíveis para doença falciforme e doenças degenerativas.
Outros projetos investigam condições como TDAH, Zika, câncer e Covid-19, em linhas de pesquisa que abrangem biologia molecular, doenças infeciosas, neurociência e cognição. Mais de 100 PhDs – professores, colaboradores ou pesquisadores do instituto – participam desses estudos.
A divulgação científica integra essa agenda, com iniciativas em escolas de Ensino Médio e a oferta de programas de doutorado, residência médica, graduação e pós-graduação.
Tecnologia médica em diferentes regiões do país
Além do apoio ao SUS e à pesquisa, a Rede D’Or investe em tecnologia médica com foco na distribuição territorial desses recursos. Um dos eixos dessa estratégia é a cirurgia robótica.
O programa já beneficiou pacientes de estados como Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Ceará e do Distrito Federal.
A proposta é que um paciente operado em uma cidade fora do eixo Sudeste siga os mesmos protocolos e fluxos assistenciais adotados nas principais unidades da rede.
O robô Da Vinci, disponível na Rede D’Or, amplia a precisão cirúrgica, reduz o tempo de recuperação e reforça o compromisso com inovação e excelência no cuidado aos pacientes
A criação e a padronização desses protocolos, desenvolvidos por equipes especializadas, ajudam a reduzir a distância tecnológica entre regiões e a levar procedimentos de alta complexidade a um número maior de pacientes no sistema de saúde brasileiro.
Em conjunto, as ações da Rede D’Or compõem um mesmo eixo de atuação social. São iniciativas que se conectam ao dia a dia do cuidado no presente, ao mesmo tempo que constroem a saúde do futuro – com mais ciência e disponível para mais pessoas.

