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Construtoras fogem de CPI e vereadores ameaçam com condução coercitiva

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Construtoras fogem de CPI e vereadores ameaçam com condução coercitiva

Pelo menos 14 executivos ligados ao setor imobiliário correm o risco de serem levados sob escolta policial à Câmara Municipal de São Paulo para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga fraudes na venda de moradias sociais.

São empresários que têm faltado consecutivamente à CPI, com justificativas que vão desde problemas de agenda até questões médicas.

Na sessão desta terça-feira (9/12), os vereadores anunciaram que, caso os executivos faltem mais uma vez, a CPI solicitará a condução coercitiva dos depoentes à Justiça.

A lista de empresários que podem ser levados à força para a Câmara inclui nomes como Elie Horn, presidente da Cyrela, e Alexandre Lafer Frankel, presidente da Vitacon.

Como mostrou o Metrópoles, o empresário da Vitacon chegou à comparecer a uma sessão da CPI, mas saiu sem prestar depoimento, alegando uma questão pessoal.

Quem pode ser alvo da condução coercitiva

Prorrogação da CPI

Para o relator da CPI, Murillo Lima (PP), os executivos têm desrespeitado o colegiado e tentam “vencer a comissão pelo cansaço”.

Por causa das demoras em receber os retornos das empresas, e também pela falta de alguns dados solicitados à Prefeitura de São Paulo, os parlamentares da comissão votaram nesta terça pela prorrogação dos trabalhos da CPI por mais 120 dias.

Apesar de ter sido aberta contra a vontade do prefeito Ricardo Nunes (MDB), a prorrogação da CPI das Habitações de Interesse Social (HIS) tem recebido o apoio da base do prefeito na Câmara.

“É nosso dever com a população, e nossa obrigação, fazer um relatório a altura de um tema tão importante quanto este”, afirma Murillo.

O que é investigado pela CPI

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