As Forças Armadas da Coreia do Sul disseram, nessa terça-feira (9/12), que sete aeronaves militares russas e duas chinesas entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea (Adiz), mas não violaram o espaço aéreo do país.
Seul mobilizou aviões de combate para a zona, não se tendo registado qualquer incidente.
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De acordo com as Forças Armadas da Coreia do Sul, as sete aeronaves da Rússia e da China entraram na denominada Adiz, localizada entre o Mar do Leste (Mar do Japão) e o Mar do Sul da península coreana.
O incidente ocorreu às 10h (horário local), sendo que os sete aviões abandonaram a zona de imediato.
As Forças Armadas da Coreia do Sul acrescentaram que as aeronaves foram detectadas antes de entrarem na Adiz e que foram enviados caças da Força Aérea de Seul, “implementando medidas táticas para enfrentar eventuais situações imprevistas”.
As zonas de identificação de defesa aérea são a soma do espaço aéreo nacional e dos perímetros adicionais que os países estabelecem unilateralmente e que servem para permitir as Forças Armadas identificarem qualquer aeronave que se aproxime.
Acionamento é comum
É comum as forças aéreas de vários países realizarem manobras de decolagem rápida quando uma aeronave militar não é identificada quando se aproxima de uma Zona de Identificação de Defesa Aérea.
Tanto a Coreia do Sul como o Japão ativam frequentemente manobras de decolagem devido a incursões de aeronaves militares da Rússia e da China.
O Ministério da Defesa chinês confirmou em um comunicado que China e Rússia realizaram uma patrulha aérea estratégica conjunta nesta terça-feira no Mar da China Oriental e no espaço aéreo do Pacífico Ocidental.
O ministério indicou que as manobras fazem parte do plano anual de cooperação entre as forças armadas dos dois países.
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